Ele vem “Yeshua”
Consagra-te
” Venha e consagra-te, terceira consagração, encontro do Movimento Rosário Perpétuo, pregadores, irmãs da Arca de Maria.
Escravos por amor
Dia: 07 de maio de 2017
Horário: 8:00 da manhã
Local: Catedral N. S. Belém “
Cidade: Guarapuava – PR
Missas do movimento Rosário Perpétuo
Participe de nossas celebrações:
Guarapuava – PR
Paróquia de Santana – 1ª quarta-feira do mês às 19:00h
Capela Bom Jesus – 4ª quarta-feira do mês às 19:00h / 4º domingo do mês às 19:00h
Paróquia Perpétuo Socorro – 2º Sábado às 19:30h
Comunidade Santo Antônio – No 2º domingo às 09:00h
Catedral Nossa Senhora de Belém – 2ª sexta-feira às 19:00h
Paróquia de Santa Terezinha – Última quarta-feira do mês às 19:00h
Paróquia São Pedro – 4ª quarta-feira do mês às 19:30 min.
Papa dá dicas para educação dos jovens na fé e para a vida
Encontro com jovens recém-crismados foi o último compromisso da visita pastoral do Papa a Milão neste sábado
Jéssica Marçal
Da Redação
A primeira pergunta dirigida a Francisco foi sobre o que ele fez, quando jovem, para fazer crescer sua amizade com Jesus. O Papa citou, primeiramente, os avós. “Os avós têm sabedoria da vida e eles, com aquela sabedoria, nos ensinam como ir mais próximo a Jesus. (…) Um conselho: falem com os avós, perguntem o que quiserem, escutem os avós, é importante nesse tempo falar com os avós”.
Francisco também indicou brincar com os amigos, sem insultar, brincar como Jesus brincava. “Jesus brincava com os outros, faz bem a nós brincar com os amigos, porque quando o jogo é limpo se aprende a respeitar os outros, se aprende a trabalhar todos juntos e isso nos une a Jesus”.
Além dos avós e dos amigos, a paróquia também ajudar a cultivar a amizade com Jesus, disse o Papa. “Ir à paróquia, ao oratório, reunir-se com os outros. Isso é importante. Essas três coisas são um conselho que eu vos dou: essas três coisas farão vocês crescer na amizade com Jesus, porque com isso você rezará mais. Oração é o fio que une as três coisas”.
Transmissão da fé
Já o casal quis saber como transmitir aos filhos a beleza da fé sem ser “chato” e banal”. “Creio que esta é uma das perguntas-chave que toca a nossa vida como pais, como pastores, como educadores”, disse o Papa.
“Convido vocês pais a se tornarem filhos novamente, por alguns minutos, e recordar as pessoas que ajudaram vocês a crescer. O pai, a mãe, os avós, uma catequista, uma tia, o pároco, um vizinho, quem sabe…Todos temos na memória, mas especialmente no coração, alguém que nos ajudou a crer”. O Papa contou que, no seu caso, foi um padre, um verdadeiro apóstolo do confessionário, um homem bom, misericordioso, trabalhador, e assim o ajudou a crescer na fé.
Esse exercício, segundo Francisco, é porque os filhos observam muito os pais. “As crianças nos olham e vocês não imaginam a angústia de uma criança quando os pais brigam. E quando os pais se separam, elas pagam a conta. Quando se traz um filho ao mundo é preciso ter consciência disso. Nós tomamos a responsabilidade de fazer essa criança crescer na fé”.
Nesse sentido, Francisco indicou aos pais a leitura da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, sobre o amor na família, em especial o primeiro capítulo. “Não se esqueçam: quando vocês brigam, as crianças sofrem e não crescem na fé”.
Outra dica dada pelo Papa foi fazer aquilo que em Buenos Aires se chama “dominguear”, ou seja, “fazer domingo”. É um hábito de, após a Missa, levar os filhos a um parque, a uma praça, e brincar com eles. Por fim, ele falou da educação familiar na solidariedade. “A fé cresce com a caridade e a caridade aumenta com a fé”.
Educação dos jovens
A terceira e última pergunta foi sobre uma “comunidade educadora”: como pode se abrir à escuta e ao diálogo com todos os educadores envolvidos com as crianças. A resposta de Francisco foi pontual: educação baseada no tripé pensar-fazer-sentir (mente, mãos, coração).
O Papa considera importante que os educadores saibam discernir o talento dos alunos para direcioná-los no caminho. “Entre os nossos estudantes há alguns que são levados para o esporte, não tanto para as ciências e outros se saem melhor na arte que na matemática e outros na filosofia mais que no esporte. Um bom mestre, educador ou treinador sabe estimular as boas qualidades de seus alunos e não negligenciar outras; procurando sempre a complementaridade. Ninguém pode ser bom em tudo e devemos dizer isso aos nossos alunos: sejam complementares”.
Antes de encerrar o diálogo com os jovens, o Papa falou sobre a prática do bullying. Ele pediu que os jovens prometessem a ele e a Jesus que, se um dia já fizeram isso, nunca mais farão nem permitirão que outros façam.
Adoção: amor que supera os laços físicos
Adoção: amor que supera os laços físicos
Ao adotar, os pais têm a oportunidade de alargar seu amor para além dos vínculos da carne e do sangue
O dicionário nos dá uma definição clara e quase que definitiva da palavra “mãe”: mulher ou qualquer fêmea que dá à luz um ou mais filhos, segundo o dicionário Aurélio. Porém, essa regra nem sempre é assim. Muitos casais, por motivos diversos, não conseguem ter filhos, e a mãe não pode cumprir essa etapa da gestação e do parto de seus filhos. Optam, então, por um gesto de amor incondicional, que é a adoção – palavra que significa ação ou efeito de adotar; aceitação involuntária e legal de uma criança como filho. Dessa forma, muitas mães e pais realizam seu sonho de maternidade e paternidade em todo o mundo.
Mais do que o desejo de ser pai e mãe, de formar uma família completa, o casal deve ter um bom preparo emocional para lidar com as questões advindas da adoção: como contar para o filho que ele é adotado, aceitar as diferenças físicas e emocionais da criança ou ainda relacionar-se com a sociedade ou com as dificuldades que possam encontrar no caminho.
Como qualquer ato jurídico, e muito mais ainda por se tratar de uma adoção, por acolher uma vida em sua família, o preparo emocional do casal é imprescindível; homem e mulher devem ter conversado bastante sobre a decisão, que não deve ser fruto apenas da vontade de uma das partes, para que não se torne um jogo de responsabilidades quando a criança vai crescendo e dá trabalho para os pais; ou seja, adotar é assumir, de forma humana, emocional, familiar e conjunta, um novo participante ativo desta família. É característica da adoção ser um ato irrevogável; uma vez realizada, é definitiva. Nem mesmo o eventual falecimento dos adotantes restabelece o pátrio poder dos genitores naturais.
O amor que gera é um dom de si
João Paulo II faz uma citação especial durante um encontro sobre famílias adotivas: adotar crianças, sentindo-as e tratando-as como verdadeiros filhos, significa reconhecer que as relações entre pais e filhos não se medem somente pelos parâmetros genéticos. O amor que gera é, antes de mais nada, um dom de si.
Há uma geração que vem do acolhimento, da atenção e da dedicação. A relação que daí brota é tão íntima e duradoura, que, de maneira nenhuma, é inferior à que se funda na pertença biológica. E traz ainda outras contribuições: (…) Os cônjuges que vivem a experiência da esterilidade física saberão inspirar-se nesta perspectiva, para todos rica de valor e empenho. (…) Os pais cristãos terão assim oportunidade de alargar o seu amor para além dos vínculos da carne e do sangue, alimentando os laços que têm o seu fundamento no espírito e que se desenvolvem no serviço concreto aos filhos de outras famílias, muitas vezes necessitadas até das coisas mais elementares.
É importante que os pais esclareçam para a criança, para que ela não se sinta desprezada nem menosprezada, principalmente quando existem outros irmãos na família, que as relações entre todos são iguais.
Adotar uma criança é um ato de amor incondicional, ou seja, um ato de aceitação do outro, independente de ter em sua origem o sangue e a natureza geracional dos pais que optaram por criar essa criança. O ventre amoroso mora, então, no coração dessa mãe e desse pai, desse casal que, juntos, assumem esse filho do coração e são capazes de supri-lo, dentre tantas necessidades, de amor e carinho familiar, que serão capazes de lhes dar valores que, por vezes, nunca teriam oportunidade de vivenciar em uma instituição de menores.
“Adotar uma criança é uma grande obra de amor” (Madre Teresa de Calcutá).