Ele vem “Yeshua”

Intervenção

 



Intervenção Cirúrgica


 


 


Um fotógrafo que fez a intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autentica proeza médica, nunca imaginou que a sua maquina fotográfica registraria talvez o mais eloqüente grito a favor da vida conhecido até hoje. Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, Estados Unidos o que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo de cirurgias, captou o momento em que o bebê tirou a sua mão pequenina do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do médico que o estava operando.


 


A foto, espetacular foi publicada por vários jornais dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo até chegar á Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto.


 


A pequena mão que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, cujo nascimento deverá ter ocorrido no passado dia 28 de Dezembro (no dia da foto ele tinha 3 meses de gestação).


 


Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais eloqüente. A vida do bebê esta literalmente presa por um fio. Os especialistas sabiam que não conseguiriam mante-lo vivo fora do útero materno e que deveriam trata-lo lá dentro, corrigindo a anomalia fatal e voltar a fechar o útero para que o bebê continuasse o seu crescimento normalmente.


 


Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma das recordações mais extraordinárias registradas no mundo.


 


Agora, o Samuel tornou-se o paciente mais jovem que já foi submetido a este tipo de intervenção e é bem possível que, já fora do útero da mãe, Samuel Alexander Arms aperte novamente a mão do Dr. Bruner.


 


A apresentadora de televisão Justine McCarthy disse que é impossível não se comover com a imagem poderosa desta mão pequenina que segura o dedo de um cirurgião e nos faz pensar em como uma mão pode salvar vidas.

Temporão enfrenta novo protesto contra aborto na BA

16/04/2007
 – Agência Estado


Em visita a Salvador (BA), onde inaugurou mais uma unidade da Farmácia do Povo na manhã de hoje, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a enfrentar manifestações contra a legalização do aborto, a exemplo do que aconteceu na segunda-feira passada, em Fortaleza (CE). Integrantes do Movimento Nacional Contra o Aborto, da Frente Parlamentar pela Vida e Contra o Aborto e de movimentos religiosos diversos levaram faixas e cartazes para protestar contra as propostas de realização de plebiscito sobre a descriminalização da prática.



“A vida é um direito inviolável do ser humano e deve ser garantido pelo Estado”, afirmou o deputado Luiz Bassuma (PT-BA), articulador do protesto e líder da frente parlamentar que, segundo ele, já conta com 189 deputados. Ao fim da manifestação, que durou cerca de uma hora e meia, o ministro recebeu, dos manifestantes, um “filme científico”, segundo os próprios, que trata sobre o tema.

Ministro da saúde enfrenta protesto contra aborto no CE

10/04/2007

Por Redação, com agências de notícias – de Fortaleza   
   
Trazida novamente ao debate no final do mês passado, quando a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou um plebiscito sobre o assunto, a proposta de legalização do aborto foi alvo de um barulhento protesto nesta terça-feira em Fortaleza (CE), reunindo cerca de cem pessoas. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que se manifestou publicamente a favor do plebiscito, foi vaiado durante um evento para divulgar programas de saúde do governo. Para garantir a segurança do ministro, foram chamados policiais militares, guardas municipais e seguranças. Não houve tumulto.


Liderados pelo presidente da Frente Parlamentar Contra o Aborto, o deputado federal Luiz Bassuma (PT-BA), os manifestantes gritavam palavras de ordem, como ‘Diga não ao aborto e sim à vida’. Também colocaram quatro faixas nas arquibancadas do ginásio. Uma delas questionava: ‘O Ministério é da Saúde ou da Morte?’.


Nesta terça-feira, o ministro da Saúde voltou a defender sua posição no evento em Fortaleza, dizendo que apóia a realização do plebiscito porque entende que o tema merece ser debatido pelos brasileiros. – O aborto é uma ferida aberta no país. Essa questão é importantíssima do ponto de vista da saúde pública. A discriminação e a tentativa de abafar a realidade levam sofrimento e morte às mulheres e às famílias – disse. O ministro também rebateu o argumento de que não seria a favor da vida, lembrando que tem quatro filhos.


O projeto que descriminaliza o aborto está parado na Câmara. Mas a questão voltou à tona em 2006 com a discussão do uso de células-tronco embrionárias para pesquisa e terapia, aprovado na Lei de Biossegurança e contestado no Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 20, a corte reunirá em Brasília médicos e cientistas para discutir quando começa a vida. Embora ligado ao uso de células-tronco, o debate reacende a polêmica sobre o aborto.
 

Parlamentares contrários ao aborto questionam declarações do ministro da Saúde a favor dessa prática

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil


    
 Brasília –
 A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida e Contra o Aborto vai pedir audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para questioná-lo sobre as declarações do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, favoráveis ao aborto. “Temos de saber do presidente se essa é uma posição de governo ou uma posição isolada do ministro da Saúde”, disse o presidente da frente, deputado José Bassuma (PT-BA).


No último dia 28, Temporão discutiu com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a possibilidade de legalização do aborto. Segundo o ministro, a legalização possibilitaria a redução do número de mulheres mortas em abortos feitos em clínicas clandestinas. Temporão também reafirmou a intenção de realizar um plebiscito para que a população apresente sua opinião sobre o tema.



Os 175 deputados e senadores que fazem parte da Frente ainda se mostraram contrários ao projeto aprovado no Senado na semana passada, que prevê a realização de plebiscitos para vários assuntos, entre eles, a legalização do aborto.


Bassuma disse que, como o direito à vida é uma cláusula pétrea da Constituição (que não pode ser alterada), não é possível fazer plebiscito sobre o assunto. “Um plebiscito seria inconstitucional, porque não se pode opinar sobre um assunto que o povo já colocou como cláusula pétrea, que não pode ser mudada”, disse.


De acordo com Bassuma, além da audiência com Lula, a frente deve pedir uma audiência com o Papa Bento XVI, em sua visita ao Brasil em maio, e realizar em junho uma passeata com movimentos sociais em Brasília para cobrar do governo políticas públicas para evitar os abortos clandestinos.


Ele disse que é preciso haver outras formas de combater uma gravidez indesejada, como a prevenção por meio da pílula anticoncepcional ou até uma política de adoção, para que as mães possam dar seus bebês a outras famílias.
 

Manifestantes protestam contra declaração pró-aborto de ministro da Saúde

09/04/2007

Aline Bravim e Sabrina Craide
Da Agência Brasil


     Brasília –
 Católicos, evangélicos e espíritas fizeram uma manifestação hoje (09) contra a legalização do aborto. O protesto ocorreu em frente ao ginásio onde estava o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em Fortaleza (CE). Eles criticaram as declarações do ministro defendendo a legalização do aborto. Em reunião com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, há duas semanas, o novo ministro discutiu a possibilidade de legalização do aborto.


Segundo o Temporão, a legalização possibilitaria a redução do número de mulheres mortas em abortos feitos em clínicas clandestinas. Temporão defendeu que seja feito um plebiscito para que a população apresente sua opinião sobre o tema. Parlamentares criticaram a declaração do ministro.


O coordenador do Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil Sem Aborto, Jaime Ferreira Lopes, afirmou que a manifestação não foi para constranger Temporão, mas para expor as opiniões de quem não é a favor da prática. “Só queríamos demonstrar o nosso posicionamento, em relação à opinião que o ministro têm dito”, afirma.


Ele diz que Temporão colocou a questão da legalização do aborto como uma “bandeira” do Ministério, “quando se tem outros pontos mais importantes relacionados à saúde brasileira”, completa.


De acordo com o coordenador, durante o protesto “ordeiro e pacífico”, cerca de 1000 militantes fizeram um abraço no ginásio onde o ministro estava, em uma das comemorações do dia mundial da saúde, realizado em 07 de abril. Além disso, haviam faixas dizendo: “Por um Brasil sem aborto”; “Ministério da Saúde ou da Morte?”; “Em defesa da vida”, entre outras.


Em resposta à manifestação, Lopes disse que o ministro, pressionado por um dos líderes do movimento, afirmou que nunca defendeu o aborto, e sim a discussão do tema junto à sociedade brasileira. Um dos participantes foi o deputado federal Luiz Bassuma (PT-BA), representando a Frente Parlamentar.