Ele vem “Yeshua”

O fato que faz calar o argumento


Marcela: o fato que faz calar o argumento


(contrariando tudo o que dizem os abortistas, ela insiste em permanecer viva)
Quando o menino Jesus nasceu, “o rei Herodes ficou alarmado, e com ele Jerusalém inteira” (Mt 2,3). A pequena Marcela, de maneira semelhante, está causando grandes incômodos entre os defensores do aborto de anencéfalos.


Os abortistas insistem em dizer que um bebê com anencefalia nunca poderá viver mais que uma semana após o nascimento. Marcela, porém, já passou de dois meses de nascida, engordando em média cem gramas por semana. Em 30/01/2007, ela pesava 2,9 kg , com 50 cm de altura.


Os abortistas dizem e repetem que a mulher grávida de um anencéfalo carrega um “peso inútil” e que seria desumano exigir da mãe o sacrifício de não matar o bebê. Marcela, porém, longe de ser inútil, está fazendo a felicidade da família. Pelo simples fato de existir, ela é um presente para sua mãe.


Os abortistas, repetindo o que lamentavelmente disse o Conselho Federal de Medicina, afirmam que o anencéfalo é um “natimorto cerebral”, de modo que os órgãos poderiam ser extraídos dele, antes mesmo que a respiração cessasse (!). A exuberante atividade vital de Marcela, porém, faz cair por terra a idéia de que ela está “morta”. Impossível aceitar que a menina seja apenas um repositório de órgãos para transplante.


Os abortistas afirmam que o anencéfalo não pode sentir dor, nem ter consciência. No entanto, Marcela reage a todos os estímulos nervosos. Mamou no peito durante a primeira semana de nascida, e agora é alimentada por uma sonda. Sua mãe Cacilda e sua irmã Débora dão testemunho de ela chega a sorrir!


E Marcela veio nascer justamente na Diocese de Franca. Na mesma diocese em que, poucos dias antes, em 8 de novembro de 2006, uma mulher de 30 anos havia abortado sua filha anencéfala de sete meses, depois de obter autorização de um juiz! Na mesma diocese em que Dom Diógenes protestara veementemente contra a atitude desse juiz!


Entre as visitas que Marcela recebeu está a de uma mãe que abortou seu bebê anencéfalo. Acerca dela, Sra. Cacilda comenta: “A gente vê que ela está sofrendo, que está arrependida. Ela ficou emocionada”.


 O fato que faz calar o argumento


“Conta-se que Diógenes, diante de quem Zenão de Eléia desenvolvia seus argumentos contra a possibilidade do movimento, contentou-se, em vez de qualquer resposta, em levantar-se e andar…”.[1]


De maneira análoga, diante de todos os defensores da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54 (ADPF 54), em juízo no Supremo Tribunal Federal, que pretende declarar lícito o aborto de bebês anencéfalos, a pequena Marcela, em vez de dar qualquer resposta, contenta-se em permanecer viva junto de sua mãe.


Anápolis, 05 de fevereiro de 2007.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

Aborto e pena de morte

 


Será que um cristão pode ser a favor da violência?


   


“Amai os vossos inimigos” (Lucas 6,27).


 


Na infinita bondade e misericórdia de Deus, Ele criou o ser humano à Sua imagem e semelhança. Ao criar o homem e a mulher, o Senhor dá uma prova concreta do Seu amor incondicional à humanidade. Nós nascemos da vontade de Deus. Nós passamos a existir a partir da decisão livre e amorosa d’Ele. Lendo e meditando a História da Salvação e a Sagrada Escritura, nós aprendemos que em Deus só há amor. Tudo o que Ele cria, faz e transforma é por amor, pois, “Deus é amor” (1Jo 4,16). E se nós fomos criados à Sua imagem e semelhança, logo, nós precisamos agir de tal maneira que sejamos reflexos do amor divino. As pessoas precisam reconhecer o amor de Deus em nós por meio de nossas atitudes e decisões. Pelo nosso modo de ser e de agir, precisamos irradiar o amor divino para o mundo e para a humanidade.


 


Parece que o ser humano tem uma queda à violência. Nas mais diversas fases da história da humanidade, nós percebemos que, em muitas ocasiões, o homem tenta resolver os seus problemas na base da força e da violência. Aquilo que popularmente se diz: “fazer justiça com as próprias mãos”. Às vezes, se pensa que o melhor mesmo é um retorno à “lei de Talião”, ou seja, “olho por olho, dente por dente”.


 


Recentemente, não só o Rio de Janeiro, mas, o Brasil inteiro ficou consternado, abismado, indignado e até revoltado com a violência que não pára e não tem limites. A brutalidade que chega a ponto de sacrificar um inocente de seis anos de idade, o pequeno e grande João Hélio, que barbaramente foi martirizado, preso pelo cinto de segurança pelo lado de fora do carro. A que ponto chega a barbárie?!


 


Diante de episódios tristes como este, reaparece o debate com relação à pena de morte. E junto com este tema, surge também na pauta dos Parlamentares do povo em geral a questão sobre o aborto. Precisamos conversar sobre esses dois temas. Mais do que conversar, precisamos ter uma consciência clara sobre o que a Santa Mãe Igreja nos ensina sobre esses dois assuntos. E mais: precisamos tomar uma posição e não ter medo nem vergonha de assumir uma posição bem clara e bem definida sobre isto. Será que um católico pode ser a favor da morte? Será que um cristão pode ser a favor da violência?


 


É muito interessante observar como a contradição encontra lugar em nosso pensamento e em nosso coração. Choramos e nos revoltamos ao ver um menino de seis anos ser violentamente assassinado. E isto é inaceitável mesmo! Não poderia jamais acontecer algo assim. Contudo, existem pessoas que gritam, fazem passeatas e esbravejam contra este tipo de violência, mas que, ao mesmo tempo, defendem a liberdade do aborto. Ou seja, são a favor da violência contra crianças que estão no ventre materno, indefesas e inocentes. São pequenos, são fetos, mas são vidas! Isso é uma grande contradição.


 


Existem Estados norte-americanos e países que legalizaram a pena de morte. E, no entanto, não conseguiram diminuir a violência. Esta é uma punição que não tem volta; irreparável. E se depois de se executar uma pessoa se descobrir a sua inocência? É bem verdade que o nosso sistema prisional está muito longe do ideal. Pois, não reeduca e não ressocializa as pessoas detidas. Pelo contrário, às vezes, até piora a conduta delas. Mas, este é um outro problema, que precisa ser resolvido também. A questão é sobre a nossa posição em relação à legalização da pena de morte e do aborto. Será mesmo que abortar, matar, executar, eliminar seria solução para os nossos problemas? A violência e a morte nunca solucionam problemas. Pelo contrário, os aumentam!


 


O ser humano foi criado para ser bom. Todas as vezes em que alguém pratica a violência e que se torna mau, contraria a sua própria natureza. E uma pessoa que age contra a sua natureza se torna alguém infeliz e angustiado. Quando contrariamos a origem de nossa criação, perdemos a graça, o brilho nos olhos e a beleza da vida. Todas as vezes em que pagamos o mal com o mal, nos tornamos parecidos com o mal. Por outro lado, sempre que respondemos ao mal com o bem, tornamo-nos parecidos com Deus. É no bem e no amor que ficamos semelhantes ao nosso Criador!


 


A graça de Deus pode mudar a vida das pessoas. Por pior que alguém seja, ele pode ser tocado por Deus. A conversão pode acontecer. Nós acreditamos em milagres. A conversão é um milagre. Deus pode realizar muitos milagres de conversão na nossa vida e na nossa família. Pois, para o Senhor não existe caso perdido. O Apóstolo Paulo, antes era Saulo e perseguia e matava os cristãos. Santo Agostinho, antes de sua conversão, teve uma vida devassa, e depois se tornou um grande homem, padre, bispo, doutor e santo da Igreja. A conversão pode acontecer. O nosso Deus é o Deus da vida e da vida em abundância. Sendo assim, um católico, um cristão, jamais pode ser a favor da pena de morte e do aborto. Por mais difícil que seja a situação, somos e seremos sempre a favor da vida. O mundo – para ser melhor – não precisa de aborto nem de pena de morte. O mundo – para ser melhor – precisa de Deus!



 


 Padre Silvio Andrei


artigos@cancaonova.com

Máquina de camisinha


Máquinas de camisinhas nas escolas
11/01/2007


“Um projeto pedagógico desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde levará preservativos ao ambiente escolar. As camisinhas, antes distribuídas em postos de saúde, estarão acessíveis aos adolescentes nas próprias escolas. A idéia é elaborar uma máquina, semelhante às de refrigerantes, da qual os alunos retirarão os preservativos”.


(http://educacao.terra.com.br/interna/0,,OI1340091-EI3588,00.html)



Comentário Prof. Felipe Aquino


Camisinha, um sinal da decadência moral de uma civilização


Nunca presenciei uma Campanha tão imoral e tão irresponsável como esta que as autoridades promovem para enfrentar a AIDS; com o incentivo ao uso dos preservativos, de maneira tão inconseqüente e imoral.


A virulência da AIDS pôs às claras a miséria moral de nossa civilização. Não tendo força e princípios morais para enfrentar este flagelo, nossa miserável sociedade, despudoradamente, cinicamente, tem apenas a oferecer aos jovens um “instrumento” que lhes permita viver uma vida sexual “livre e segura”, incentivando a vivência sexual, sem responsabilidade e compromisso. Trata-se o cidadão jovem como se fosse um animalzinho, sem alma, sem transcendência.


O Portal de “Educação” Terra, no dia 10 jan 07 (14h24) noticiou que as “Escolas terão “máquinas de camisinhas” em 2008”, como parte de um “projeto pedagógico” desenvolvido pelos Ministérios da Educação e da Saúde, que levará preservativos ao ambiente escolar. A coordenadora-geral de articulação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Rosiléa Wille, disse que: “A intenção é associar a tecnologia do aparelho a uma tecnologia social capaz de desenvolver uma cultura de saúde e prevenção para esses jovens”.


Esta maneira imoral de enfrentar a AIDS expõe à luz, a decadência moral de nossa civilização. É nos momentos de crise que se conhece a fortaleza moral de um homem e de uma sociedade. Os valores cristãos já não são mais os que ditam as regras da sua conduta. Apenas a Igreja Católica ousa enfrentar o descalabro moral e vexaminoso que se assiste nas ruas, escolas, jornais, televisão, rádios, clubes, etc.


Quando se quer dar uma solução fácil, cômoda, rápida, para um problema grave, esta solução será um fracasso. Não se cura um câncer com uma simples aspirina! Para males graves, soluções graves. Se a AIDS é um flagelo, ela só poderá ser enfrentada com remédios amargos, e não com simples “camisinhas”. A solução fácil e irresponsável, além de não resolver o problema a que se propõe, ainda cria outros de fundo moral. A propaganda explícita do preservativo, tornou-se uma declaração de “liberdade sexual ”; isto é, uma vivência sexual sem compromisso, sem amor, sem fidelidade, totalmente fora dos planos de Deus. É a pior deseducação que os nossos jovens já receberam!


Além do mais, sabe-se que a camisinha não é 100% segura, e falha em 1/3 dos casos. Muitas pesquisas já mostraram isto.


A pesquisadora Dra. Susan C. Weller, no artigo “A Meta-analysis of condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV, publicado na revista Social Science and Medicine”, (1993, vol. 36, issue 12,pp.1635-1644), afirma :


“Presta desserviço à população quem estimula a crença de que o condom (camisinha) evitará a transmissão sexual do HIV. Quanto aos estudos da transmissão do HIV, indicam que o condom diminui o risco de infecção pelo HIV aproximadamente em 69%, o que é bem menos do que o que normalmente se supõe”(Revista Pergunte e Responderemos, n° 409/1996, pp 267-274).


O Dr. Leopoldo Salmaso, médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que: “O preservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele”(idem) .


A “Rubber Chemistry & Technology”, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que: “Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o virus da AIDS”.


Portanto, é irresponsável dizer aos jovens que a camisinha garante o “sexo seguro”.


Por outro lado, a crise criada pela AIDS, resgata o valor e o brilho da virtude. Antes do advento da doença, a castidade cheirava “bolor”, infelizmente até para muitos cristãos. Hoje começa a retornar o seu brilho. Foi do “bolor” que Alexandre Fleming descobriu a penicilina, que salvou tantas vidas. É justamente dessa castidade, “embolorada” nas últimas décadas, que encontraremos a “única” saída eficaz, moral, segura, para enfrentar o temido flagelo. O Papa João Paulo II disse que as outras soluções caracterizam grave “desordem moral”.


Nós católicos temos que acolher com fé, carinho e gratidão este brado de alerta do Papa. É sabido, como dizia o grande pensador inglês John Spalding, que “as civilizações sucumbem, não por falta de cultura ou de ciência, mas pela falta de força e de princípios morais.” Na trilha irresponsável de que “os fins justificam os meios” nenhuma civilização se sustenta com dignidade.


Mais do que nunca é preciso resgatar a coragem, talvez heróica, de se propor aos jovens a castidade, como algo profundamente saudável e necessário. Se assim não o fosse, Deus não a teria mandado viver. Ao invés de ficarmos propondo o uso da “camisinha”, o que temos a fazer é eliminar todas as formas de incentivo ao sexo irresponsável, fomentado de mil maneiras pelos meios de comunicação. Incentiva-se de mil formas a prática sexual pela TV, e depois não se entende porque aumenta tanto a prática dos abortos, Aids, estupros, homossexualismo, crimes sexuais, adolescentes grávidas, etc. Sabemos muito bem que “quando se planta vento colhe-se tempestade”.


“Não pecar contra a castidade”. Cremos ou não na Lei de Deus? Eis a questão chave nesta hora excepcional! Muitos cristãos derramaram o seu sangue para não negar e não descumprir a lei de Deus. E nós? Teremos hoje, ao menos, a coragem de aceitar sermos chamados de ingênuos, moralistas, ou coisas piores, por amor a Deus e à sua Lei confiada à Igreja? A palavra de Deus continua a nos dizer hoje, mais do nunca:


“Não vos conformeis com este mundo! ” (Rm12,2).


Prof. Felipe Aquino

A arte de ser encontrado por Deus

 


A arte de ser encontrado por Deus


Você já pode perceber o quanto uma pessoa, na hora da necessidade, se torna fácil? E tem pessoas que têm o dom de nos seduzir.


Este Evangelho que eu vou ler aconteceu no mesmo horário em que estamos agora – ao meio dia. E agora vamos ter a oportunidade de vivenciar, porque esta palavra se concretiza, hoje, na nossa vida. (São João 4).


Essa mulher foi encontrada talvez no momento em que o corpo mais precisa de um cuidado, porque o meio-dia serve para nos separar daquilo que fizemos na manhã e o que vamos fazer à tarde.


Esta manhã é simbolizada naquele que está cansado do que já viveu e o perigo de fazer da tarde uma repetição daquilo que vivemos no nosso passado.


Estou correndo um risco de passar o resto da minha vida sem ser desejado, e o mesmo eu faço com os outros. Uma vida pronta para ser condenada, pois ela tinha tudo para uma condenação escatológica, mas não é desta que estou falando, mas da histórica: “fiz da minha vida um desastre, cometi tantos erros, que eu me tornei um erro nesta vida”.


A manhã foi toda errada – ela não alcançou seus objetivos. Então entra aquele por quem eu me apaixonei um dia: Jesus.


É Deus que pede um favor para uma mulher que viveu uma manhã sem esperança.
Ela está se recordando da manhã, se reconhecendo não merecedora, totalmente tomando posse da derrota. Só um olhar como de Jesus para nos fazer esquecer tudo aquilo que não deu certo.


Às vezes, tão machucados pela vida, encontramos pessoas que nos fazem esquecer a nossa amargura. Jesus olhou para aquela mulher não para condená-la, mas para uma profunda cura interior.


Profeta não é aquele nos aponta um futuro glorioso, mas que nos aponta para aquilo que precisamos renunciar, para depois assumir o futuro glorioso. E o que aquela mulher precisava fazer era só ter a capacidade de dizer: “Eu sou isso”. Diante de Deus, mascaras não funcionam.


Enquanto nós fingirmos para nós mesmos, nós não iremos a lugar algum; enquanto não reconhecermos as nossas necessidades, as nossas lutas, os nossos males, enquanto não dermos nomes aos nossos inimigos e olhar nos olhos deles, ele serão maiores do que nós; enquanto a gente temer os malefícios da manhã, nós não seremos capazes de entrar na tarde com as cores de ressurreição.


Quanto mais você conhece a Deus, mais você se torna exigente. É impossível amar o outro se antes o amor de Jesus não estiver amando em nós, não estiver nos devolvendo o tempo todo a nós mesmos. Quando a gente se ama o que na verdade estamos fazendo não é trazendo o outro para nós – isto é equivoco, isso é manhã que não deu certo. Amor de ressuscitados, amor de homens e mulheres que acreditam em Deus, não é amor que retém, é amor que devolve ele a ele mesmo.


Amor humano é devolução, é restituição. E aquele que aceita qualquer coisa, também será deixado por qualquer coisa.


Jesus é a Palavra. Aqui entra o poder redentor de Deus através do seu Filho Jesus. E o poder do olhar que restitui, faz com que aquela mulher possa descobrir as forças que antes ela não sabia que tinha e assumir que a vida não tinha dado certo.


Quantos de nós temos que passar pelo duro aprendizado de dizer “não deu certo”. Por orgulho a gente mente para o outro. Jesus deu a força para aquela mulher de reconhecer: “Eu não nasci para viver essa condição de miserável eternamente”.


Eu preciso reconhecer que quem me leva para frente é o amor de Deus. Essa é a coragem de olhar para mim e reconhecer: “Não deu certo, mas ainda pode dar”. Como eu disse, Deus não facilita as coisas, porque se Ele facilita Ele tira a sua parte, que só você pode realizar.


Sempre que eu ouvia esta música, a imagem que me vinha era da minha mãe, e eu fiz um esforço para não mostrar como eu estava frágil. Como é bom encontrar com olhos que nos reinaugura. Na vida de um cristão a vida está sempre recomeçando.


Na sua vida você faz a experiência de encontrar e de ser encontrado. Tantas vezes você esbarra naquele irmão que você já não vê há trinta anos, e que você já não sente mais nada. Quantas relações humanas estão falidas porque as pessoas não conseguem mais reinaugurar um ao outro.


Irmãos que há tanto tempo não se encontram, porque não têm a coragem de contar a sede que têm e o outro não sabe que você está sedento.


O mundo começa na palavra que a gente diz. Faça a experiência do silêncio e o mundo começará a partir da palavra que você vai dizer daqui a pouco.


Sempre tem um “espírito de porco” para nos lembrar o que a gente fez de errado ou daquilo que a gente não fez. E quantas vezes nós somos desumanos. Às vezes, somos especialistas em colocar os olhos somente naquilo que não deu certo em nós. Gente que assume a postura de acusador.


Muitas vezes, a pessoa está fazendo tudo errado, mas o que você não pode esquecer é que o diabo não tem o direito de dizer que você é errado, porque ele só sabe mentir. Por que você é pessoa certa, só que está no lugar errado; pessoas certas vivendo na vida errada. É igual a um diamante que está sujo de barro, mas não deixa de ser diamante.


Sabe o que mais me fascinava no padre Léo? A capacidade do padre de não olhar a prostituta, mas de ver a mulher.


Comece pelos pequenos gestos, nem que seja lavando um copinho sujo de café.
Eu o desafio agora a estar sentado à beira do poço. Eu sei que você tem realidades muito concretas, nas quais você pode dizer: “Eu não fui fiel, eu não fui irmão e fui pelo caminho da prostituição. Eu corri atrás do retrocesso, ao invés de correr atrás do poço de água limpa, para por atenção na manhã que não deu certo. Confiei em estranho, ao invés de confiar naqueles que me colocaram no mundo. Permiti que muitos me jogassem no barro da indiferença, e me esqueci de quem eu era”.


Ao invés de um rosto marcado pela revolta, no rosto de Jesus você encontra amor. Você pode correr para Jesus, pois a sua manhã só pode ser esquecida se você fixar o seu olhar neste rosto, neste olhar que pode te reinaugurar e tirar a placa que te dizia “falido”.


Hoje, receba a placa que diz: reinaugurado por Jesus.


Pe. Fabio de Melo
(Pregação do acampamento de carnaval na Canção Nova-2007)

Novena à Nossa Senhora dos aflitos

Novena de Nossa Senhora dos Aflitos


Oração:
Consoladora de todos os aflitos, Maria Santíssima, mãe amorosíssima, contemplai piedosamente as pobres almas aflitas!
Com vossa poderosa mediação, intercedei por elas junto ao trono da divina misericórdia!
Por elas, para que sejam libertadas de suas duras penas e dores atrozes, oferecei ao misericordioso Deus: a vida, a paixão, a morte e o preciosíssimo Sangue de Jesus; os sacrifícios, as comunhões, as orações, as esmolas e as boas obras de todos os vivos!
Fazei com que sejam justificadas junto à divina Justiça, e cada vez mais lembradas e sufragadas por todos os homens. Assim. seja.


Primeiro Dia
Senhora dos Aflitos, encheu-se o vosso coração de amargura ao vos ser negada hospedagem em Belém.
Acolhei em vosso cálido coração, os aflitos que padecem no desamparo!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Segundo Dia
Mãe dos Aflitos, acolhestes em vossos amorosos braços e salvastes Jesus Menino do criminoso rei Herodes.
Salvai em vosso regaço maternal os aflitos que padecem perseguição!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Terceiro Dia
Protetora dos Aflitos, o vosso amoroso coração foi transpassado por uma espada de dor pela profecia de Simeão.
Imprimí fé profunda nos aflitos, feridos pelas atrocidades da vida!


Ave-Maria, Pai Nosso.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Quarto Dia
Amparo dos Aflitos, vosso amável coração não descansou sem encontrar Jesus Menino, perdido no templo.
Socorrei os pobres aflitos, perdidos nas trevas do mal!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Quinto Dia
Alegria dos Aflitos, contristou-se vosso maternal coração na despedida de Jesus, partindo para a vida pública.
Assisti com vosso amor materno, os infelizes Aflitos que sofrem a dor da separação!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Sexto Dia
Alívio dos Aflitos, a prisão de Jesus, abalou em angustias o vosso terno coração de Mãe.
Salvai dos grilhões do mal, as pobres almas aflitas!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Sétimo Dia
Socorro dos Aflitos, no encontro com Jesus carregando a cruz, vosso olhar maternal deu-Lhe forças e coragem.
Sustentai os infelizes aflitos, resgatados pela cruz da dor nos tormentos da vida!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Oitavo Dia
Refúgio dos Aflitos, nos extremos da dor, sob a cruz de vosso Filho, Êle vos entregou como filhos, todos os homens.
Aliviai maternalmente vossos filhos que padecem aflições!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.


Nono Dia
Senhora dos Aflitos, entre lágrimas acompanhastes Jesus Morto até sua sepultura.
Depositai, Mãe e Senhora, nos corações aflitos, Aquêle que é a única e perene alegria dos homens!
Ave-Maria, Glória ao Pai.
“Socorro dos aflitos, rogai por nós”.