Ele vem “Yeshua”

Uma Vida

 


CARTA DE UM BEBÊ 



Oi mamãe, tudo bom? Eu estou bem, graças a Deus faz apenas alguns dias que você me concebeu em sua barriguinha.
Na verdade, não posso explicar como estou feliz em saber que você será minha mamãe, outra coisa que me enche de orgulho é ver o amor com que fui concebido. Tudo parece indicar que eu serei a criança mais feliz do mundo!
Mamãe, já passou um mês desde que fui concebido, e já começo a ver como o meu corpinho começa a se formar, quer dizer, não estou tão linda como você, mas me dê uma oportunidade! Estou muito feliz! Mas tem algo que me deixa preocupado…
Ultimamente me dei conta de que há algo na sua cabeça que não me deixa dormir, mas tudo bem, isso vai passar, não se desespere.
Mamãe, já passaram dois meses e meio, estou muito feliz com minhas novas mãos e tenho vontade de usá-las para brincar… Mamãezinha me diga o que foi?
Por que você chora tanto todas as noites? Porque quando você e o papai se encontram, gritam tanto um com o outro? Vocês não me querem mais ou o que? Vou fazer o possível parar que me queiram…
Já passaram 3 meses, mamãe, te noto muito deprimida, não entendo o que está acontecendo, estou muito confuso. Hoje de manhã fomos ao médico e ele marcou uma visita amanhã. Não entendo, eu me sinto muito bem… por acaso você se sente mal mamãe?
Mamãe, já é dia, onde vamos? O que está acontecendo mamãe? Por que
choras? Não chore, não vai acontecer nada… Mamãe, não se deite,
ainda são 2 horas da tarde, não tenho sono, quero continuar brincando com minhas mãozinhas. Ei!!! O que esse tubinho está fazendo na minha casinha? É um brinquedo novo? Olha!!! Ei, porque estão sugando minha casa? Mamãe!!! Espere, essa é a minha mãozinha!!! Moço, por que a arrancou?? Não vê que me machuca? Mamãe, me defenda!!!! Mamãe, me ajude!!! Não vê que ainda sou muito pequeno para me defender sozinho? Mãe, a minha perninha, estão arrancando!!! Diga para eles pararem, juro a você que vou me comportar bem e que não vou mais te chutar. Como é possível que um ser humano possa fazer isso comigo? Ele vai ver só quando eu for grande e forte…ai…mamãe, já não consigo mais…ai…mamãe, mamãe, me ajude…
Mamãe, já se passaram 17 anos desde aquele dia, e eu daqui de cima
observo como ainda te machuca ter tomado aquela decisão. Por favor, não chore, lembre-se que te amo muito e que estarei aqui te esperando com muitos abraços e beijos.
Te amo muito
Seu bebê.


Tenhamos consciência.
Digam NÃO ao aborto.


O aborto é ASSASSINATO !!!



 

Humildade

São João Bosco e o sonho com o Inferno 

Uma vez São João Bosco teve um sonho significativo… O santo sonhou que estava no inferno, assistindo uma reunião que os demônios faziam, com o objetivo de destruir a obra salesiana, que se expandia para o mundo inteiro, arrancando das trevas do pecado a juventude mais carente e abandonada.


D. Bosco assistia a reunião diabólica. Em dado momento, levanta-se um diabo e propõe aos demais arrasar a obra de D. Bosco através da luxúria, tentando os padres salesianos pelas “obras da carne”. Quando já havia um certo consenso, e todos achavam que era uma boa estratégia para destruir a Congregação de D.Bosco, eis que levanta-se outro diabo e convence os demais que este caminho não teria sucesso. Disse a todos que estava convencido de que D. Bosco já tinha incutido nos seus filhos um grande amor à pureza e à castidade, e que de nada adiantaria tenta-los a cometer estes pecados. E acabaram todos se convencendo de que ele tinha razão.


Em seguida, levanta-se outro diabo e propõe derruba-los pela gula, o excesso da comida e da bebida. Depois de alguma discussão, levanta-se outro espírito infernal e também convence a todos de que esse caminho também não teria sucesso, já que, segundo ele, D. Bosco soube incutir nos seus salesianos o amor à temperança, evitando comer e beber qualquer alimento nos intervalos das refeições. E todos desistiram da idéia. Logo levanta´se mais um endiabrado e sugere que se derrube os apóstolos de D. Bosco pela preguiça.


Após a discussão, acabaram todos chegando à conclusão de que também essa estratégia não funcionaria, já que o ´pai e mestre dos jovens´ soubera formar os seus filhos no amor ao trabalho, acordando cedo e deitando tarde, não permitindo´se uma vida de comodismo, omissão e negligência no serviço de Deus. E, da mesma forma, desistiram. E a reunião continuou com várias propostas sobre a maneira de como tentar os filhos de D. Bosco, fazendo-os deixar o apostolado dos jovens.


E nesta linha, foram propondo os pecados capitais: ganância, ódio, inveja, etc; mas nenhum deles parecia adequado ao intento do inferno, já que o grande Santo soubera bem prevenir os seus sobre os perigos desses pecados e a necessidade de manter a ´oração e a vigilância´ constantes. Quando já estavam desistindo do intento maligno da reunião, eis que se levanta um diabo mais astuto que os outros, põe-se no meio de todos, e afirma saber qual a maneira de derrubar os padres : ´Vamos tenta-los pelo orgulho´. E antes que os demais espíritos malignos conseguissem desistir da idéia, eis que D. Bosco acorda, suado e ofegante, como se saísse de uma batalha.


O Santo então percebeu que a soberba seria a pior tentação para os seus filhos. Logo na manhã seguinte, reuniu todos os seus religiosos, contou-lhes o sonho e advertiu-os diligentemente sobre o perigo da soberba, o amor próprio que nos faz cheios de vanglória, desejo de aparecer, de se exibir, de se sentir melhor do que outros, de se revoltar, desobedecer e etc. Sem dúvida é o pior pecado. Pela soberba, que é falta de humildade, os anjos maus se perderam; Adão e Eva lançaram a humanidade na perdição, pela qual Jesus teve que humilhar-se e aniquilar-se até a morte de cruz (Fil 2,7´8).
Que preço! O orgulho é o amor desordenado ao próprio Eu, prestando a ele um verdadeiro culto idolátrico. São filhos da soberba: a presunção, o iluminismo, o messianismo, a auto-suficiência, a arrogância, a prepotência, a vaidade, auto piedade, o desejo de aparecer e de se exibir, e outros. São Paulo pergunta aos coríntios: ´O que há de superior em ti ? Que é que possuis que não tenhas recebido ? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o tivesses recebido? ´ (1 Cor 4,7). E São Pedro nos adverte de que: ´Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes ´ (1 Pe 4,5). ´Deus resiste ao soberbo´; isto é, não lhe ouve; porque está cheio de si mesmo; não têm espaço para Deus e os outros.


O inferno nada pode contra um homem verdadeiramente humilde; pois, segundo S. Vicente de Paulo, ´o demônio, que é soberbo, não sabe se defender contra a humildade.´ Se, de um lado, a soberba é o pior dos pecados capitais, por outro lado, a humildade é a maior das virtudes; foi a que fez Deus se encantar com Maria, e escolhê-la para Mãe do Seu Filho: ´ Ele olhou para a humildade da sua serva´(Lc1,48).


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Conhecendo


SÃO PEDRO NA PATRÍSTICA


PEDRO EM ROMA
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A presença de Pedro em Roma é confirmada por Clemente Romano (101) , S. Inácio (107) , Orígenes ( 254), Clemente de Alexandria (215), Tertuliano (222), S. Irineu (202) e Dionísio (171).
Santo Irineu (+ 202) escreve em sua obra “contra as heresias”: “Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja” (L. 3, 1, 1, v. 4).
Dionísio (+ 171) escreve ao papa Sotero: “S. Pedro e S. Paulo foram à Itália, onde doutrinaram e sofreram o martírio no mesmo tempo” (Evas. Hist. Eccl. II 25).
Orígenes (+ 254) : “S. Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo” (Com. in Genes., t. 3).
Clemente de Alexandria (+ 215) diz: “Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido dos Romanos que ouviram a pregação de Pedro” (Hist. Ecl. VI, 14).
Tertuliano (+ 222) diz: “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz” (Scorp. c. 15).
Do século I , Santo Inácio (+ 107), Bispo de Antioquia, que conviveu longos anos com os apóstolos – condenado pelo imperador Trajano – foi martirizado em Roma , escreveu uma carta aos Romanos onde diz : “Tudo isso eu não vos ordeno como Pedro e Paulo; eles eram apóstolos, e eu sou um condenado” (ad Rom., c IV).

O PRIMADO DE PEDRO – A PEDRA VISÍVEL DA FÉ
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O primado de São Pedro no Evangelho :
– preside a escolha de Matias substituindo Judas (At 1,1-25);
– É o primeiro a pregar o evangelho em Pentecostes (At 2, 14);
– Testemunha, diante do Sinédrio, a mensagem de Cristo (At 10, 1);
– Acolhe o primeiro Pagão (At 10,1); 5)
– Fala no Concílio , em Jerusalém, e decide sobre a circuncisão: “Então toda a assembléia silenciou”(At 15, 7-12), etc.
É incontestável sua liderança no início da vida cristã. Pedro é mencionado 23 vezes no Evangelho de Marcos , seu discípulo ; 24 no de Mateus , que o exalta mais do que qualquer outro ; 27 no de Lucas ; 39 no de João ; e 182 vezes , ao todo , no Novo Testamento.

Atestam o primado de Pedro e dos seus sucessores
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– Tertuliano: “A Igreja foi construída sobre Pedro” ;
– São Cipriano: “Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro” ;
– Santo Ambrósio: “Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo”.
-São Mateus confirma o primado de S. Pedro: “O primeiro, Simão, que se chama Pedro”(Mt 10, 2) .
No século I , o Papa Clemente, escreve aos Coríntios ,e afirma que serão punidos aqueles que afastaram presbíteros injustamente . Nesa época vivia S João , se o Bispo de Roma não tivesse o primado , S João poderia intervir.
Clemente Romano (séc I e II), III sucessor , conheceu Pedro pessoalmente em Roma.
Santo Inácio ( sec. II ) diz que a Igreja de Roma preside as demais , escrevendo aos romanos . Santo Irineu diz ser a Igreja Romana tem primazia , e foi fundada por Pedro e Paulo (Heres. 3. 3. 2).

OS SUCESSORES DE PEDRO
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S. Irineu viveu depois do ano 100 fez uma lista dos bispos de Roma. Desde S. Pedro ate o Papa reinante naquele tempo que era S. Eleuterio , eram doze papas . A lista é a que segue : Eleuterio; Sotero; Aniceto; Pio; Higino; Telesfor; Xisto; Alexandre; Evaristo; Clemente; Anacleto; Lino; Pedro.
S. Jerônimo escrevendo ao Papa S. Dâmaso, diz: “Eu me estreito a Vossa Santidade que equivale a Cátedra de Pedro. E esta a pedra sobre a qual Jesus Cristo fundou a sua Igreja. Seguro em vossa cátedra eu sigo a Jesus Cristo”.
Santo Epifanio, Osório , Pedro de Alexandria, Dionísio de Corinto, São João Crisóstomo, Papias, também atestam o primado de Pedro e da Sé Romana.
Em 451, durante o concílio da Calcedônia , a Carta dogmática do Papa Leão I a Flaviano condenando a heresia de Eutiques e afirmando as duas naturezas de Cristo foi aplaudida pelos bispos reunidos que proclamaram : ” Pedro falou pela boca de Leão
Os Padres do III Concílio de Constantinopla (680) aplaudiram o decreto do Papa Agatão que condenava o monotelitismo , também , exclamando : “Pedro falou pela boca de Agatão ”

SÃO PEDRO TEM SEU PRIMADO CONFIRMADO POR JESUS APÓS A RESSURREIÇÃO
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Nosso Senhor diz a Pedro : “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu com instância para vos joeirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que não desfaleça a tua fé; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos” (Luc. 22, 31-32).
S. Pedro que tem a missão, dada pelo Messias, de ‘confirmar’ seus irmãos ( o termo missão supõe o primado de jurisdição )
São Pedro é nomeado pastor das ovelhas de Cristo. Nosso Senhor confia a Pedro a guarda de seu rebanho, o cuidado de toda a cristandade : “Apascenta os meus cordeiros”, repete-lhe duas vezes; e à terceira: “apascenta as minhas ovelhas” (Jo. 21, 15-17).
Apascentar é sinônimo de governar , manter a paz e a ordem na Igreja , confirmando os irmãos na fé e preservando a integridade da doutrina . São atribuições de todos os bispos , certamente , mas , no caso , apenas a Pedro foi feita essa afirmação , após as três perguntas que faziam um desagravo ao Cristo , pelas três negações anteriores . A Pedro foi ordenada a missão de confirmar seus irmãos , confirmar toda a Igreja , com o poder e a autoridade das chaves do céu , com o poder para ligar e desligar.
Jesus previu que Pedro seria martirizado em Roma . Pedro morreu pelo Cristo e foi o primeiro bispo de Roma . No último capítulo do Evangelho de São João , lemos a seguinte passagem : “Em verdade (fala Cristo) te digo que, quando eras jovem, tu te vestias e ias aonde querias, mas, quando fores velho, serás levado pelas mãos e outro te cingirá e te levará aonde não queres ir.”
São Pedro fez de Roma a sede eterna da sua cátedra , seus sucessores são , por conseguinte , necessariamente , bispos de Roma . Esta verdade é dogmática , ou seja , eterna e obrigatória .
O Papa possui primazia de jurisdição sobre todas as sés apostólicas e jurisdição imediata e ordinária sobre toda a Igreja , em fé , moral e disciplina . Hereges e cismáticos permanecem sob a sua jurisdição , podendo ser julgados e punidos . O Papa possui poder espiritual sobre todas as criaturas e exerce um magistério infalível . A infalibilidade papal supõe a infalibilidade da Igreja e independe da infalibilidade conciliar . O magistério papal que desfruta de infalibilidade é aquele magistério exercido de modo solene , ” ex cathedra ” , no trato de questões de fé e moral em documentos definitivos .

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Prof Everton Jobim
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Referências bibliográficas:
-CIC 1992
– CDC 1983
– Catecismo de Trento
– Coletânea da Patrística

O que acontece


Ato solene com que a Igreja comemora o sacrifício de Jesus Cristo pela humanidade


 ÚNICO E MESMO SACRIFÍCIO, NO CALVÁRIO E NO ALTAR


A Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus  Cristo, oferecido em nossos  altares, em memória do Sacrifício da Cruz. O Santo sacrifício da Missa é oferecido  para adorar e glorificar a Deus, para obter o perdão dos pecados, para pedir graças e favores pessoais e também pelas almas do Purgatório. É o Sacrifício da Nova Lei, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, no qual são oferecidos a Deus o Corpo e o Sangue de Jesus, sob as aparências do pão e do vinho.


É uma prolongação perene e incruenta (sem derramamento de sangue) do mesmo Sacrifício do Calvário. Ambos os sacrifícios, o da Cruz no Calvário, e o da Missa em nossos altares, constituem um único e idêntico sacrifício, pois que a Vítima e o Oferente destes sacrifícios é o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. O Sacerdote, como “Mediador entre Deus e os Homens” (1 Tim. 2, 5) oferece o Santo Sacrifício da Missa em nome de Jesus Cristo e da sua Igreja, pela salvação do mundo.


A Paixão de Cristo constitui a essência mesma do Santo Sacrifício da Missa. Por isso, afirmou o Apóstolo São Paulo: “Todas as vezes que comerdes deste Pão e beberdes deste Vinho, relembrarei a morte do Senhor, até que Ele venha”. (I Cor, 11,26).


                                 A PRIMEIRA SANTA MISSA
As cerimônias, palavras e gestos da Consagração constituem a parte mais importante da Santa Missa. Ora, essas  palavras e gestos verificaram-se pela primeira vez, naquela memorável noite da primeira de todas as Quintas-feiras Santas, quando Nosso Senhor Jesus Cristo, no Cenáculo de Jerusalém, celebrou a Sagrada Ceia Pascal com os Seus discípulos.  A Sagrada Ceia foi, pois, a primeira  Santa Missa, celebrada por Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote. 

                                        PERENE LEMBRANÇA
           Assim, o Santo Sacrifício da Missa é uma recordação e renovação:


1. dos gestos e das palavras consecratórias de Jesus Cristo, na Santa Ceia da noite memorável da primeira Quinta-feira Santa.


2. da Morte de Jesus, simbolizada, sobre o altar, pela consagração, em separado, do pão e do vinho (significando que o Sangue de Jesus foi derramado e separado do seu Santíssimo Corpo, causando-Lhe assim a morte redentora).


3. daquela primeira Santa Ceia da Nova Lei, daquele banquete eucarístico, ao qual estão convidados todos os batizados.


                                  A LITURGIA DA SANTA MISSA
O Santo Sacrifício da Missa é a perpetuação do Drama divino do Calvário. Jesus Cristo, Deus e Homem, padeceu e morreu por minha causa, pela minha salvação. O drama redentor do Calvário é, pois, o meu drama. Neste drama se distinguem seis atos principais, nos quais procurarei tomar parte, associando-me ao Sacerdote celebrante que realiza o Santo Sacrifício em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Sumo Sacerdote:


1.º) Rezar. (Desde o início da Missa até a Epístola). __ É a voz do homem que fala a Deus.


2.º) Escutar. (Desde a Epístola até o fim do Evangelho). __ É a voz de Deus que fala ao homem.


3.º) Oferecer. (No Ofertório, o Sacerdote oferece, a Deus, a Hóstia que vai ser consagrada).  __ Oferecer-me-ei também a Deus Pai, em  união com Jesus Cristo, a Vítima divina do altar.


4.º) Sacrificar. (O Sacerdote, consagrando o Pão e o Vinho separadamente, significa a efusão do Sangue sofrida por Jesus na sua Paixão e Morte redentora). __  Aceitarei resignadamente os sofrimentos e sacrifícios de cada dia, unindo-o ao sacrifício de Jesus, na Santa Missa.


5.º) Comungar. (A Comunhão é o complemento natural da Consagração, do sacrifício. A Vítima divina da Nova Lei, depois de imolada, deve ser comungada). __ Pela Santa Comunhão, a participação do fiel ao Santo Sacrifício da Missa se realiza plenamente. 


6.º) Agradecer. Depois da Comunhão e já ao final do Sacrifício, o Sacerdote reza a oração chamada Pós-comunhão, agradecendo a Deus os benefícios recebidos no Santo Sacrifício da Missa.


                                    Finalidades da Santa Missa:
1) Adorar e cultuar a Deus, nosso Criador e Pai (sacrifício latréutico).


2) Aplacar a sua justiça e obter misericórdia (sacrifício propiciatório).


3) Dar-Lhe graças pelos benefícios recebidos (sacrifício eucarístico).


4) Pedir-lhe favores e graças (sacrifício impetratório).


                     OBRIGAÇÃO DE ASSISTIR A SANTA MISSA
Apesar de ser uma realidade tão sublime e tão santa, benéfica e necessária, não poucos católicos parecem desconhecer a divina excelência do Santo Sacrifício da Missa. Muitos se negariam mesmo a assisti-la. Eis porque a Santa Igreja Mãe, solicita das nossas almas, nos impõe a todos a assistência à Santa Missa, aos domingos e dias santos. Eis porque ela nos ordena: “Guardar os domingos e festas”; “ouvir a Missa inteira nos domingos e festas de guarda”.
Todos os Santos Padres, que escreveram sobre o Santíssimo Sacramento, vêem nele o sacrifício do Novo Testamento. É fora de dúvida que Cristo, instituindo o Santíssimo Sacramento entre as cerimônias da última ceia, instituiu a santa Missa. Aviva tua fé na santa Missa e assiste ao santo sacrifício com o maior respeito e com muita piedade.  O cristão reserva uma hora para a celebração eucarística, como núcleo do Domingo e este valor é fixado no terceiro Mandamento da Lei de Deus.  Uma hora por semana não é muito para quem acredita que sua vida e felicidade pro fluem das mãos do Senhor. O fato de existir uma obrigação dominical não significa, em si, que não se vá à missa com e por amor.  O preceito é, muitas vezes, garantia contra o próprio relaxamento e descuido.   Muitos santos manifestaram-se sabiamente sobre a Santa Missa, como veremos a seguir: 

“Na hora da morte, as Missas, às quais tiveres assistido serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, pois, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor. Será ratificada no céu a bênção, que do sacerdote receberes na Santa Missa. Assistindo-a com devoção, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo”.
Santo Agostinho 
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“Cada Missa à que assistires, alcançar-te-á no céu maior grau de glória. Serás abençoado em teus negócios  pessoais e obterás as graças, que te são necessárias”
São Jerônimo
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“Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus  Cristo com uma devoção e amor acima do entendimento dos anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor Jesus  Cristo, para a salvação da humanidade”
Santa Matildes
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“Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa”
São Lourenço
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“O Martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece a Deus a sua vida;  na Santa Missa, porém,  Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor”.
São Tomás de Aquino
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“Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por ter-nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós  as  ondas da Divina Misericórdia”
São João Batista Vianney – o Cura D’Ars
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“A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade de inestimável valor;  é o próprio Filho de Deus que a oferece”
São João Batista Vianney – o Cura D’Ars
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“A Santa Missa é o presente mais precioso e mais agradável que podemos oferecer à Santíssima  Trindade; vale mais que o céu e  a terra; vale o próprio Deus”
Ven. Martinho de Cochem
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“Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Missa e  deslumbrado  por essa  clemência tão caridosa e tão misericordiosa de Nosso Senhor, a ponto de considerar grave  falta, para quem, podendo a assistir a uma missa, não o faz”
São Francisco de Assis
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Às crianças doentes e os profissionais de saúde


 Às crianças doentes e os profissionais de saúde


            Dirijo-me com afeto, sobretudo a vós, queridas crianças, e aos vossos familiares que vos assistem com muito carinho”… Estou próximo de cada um de vós e desejo fazer-vos sentir o conforto e a bênção de Deus.


            Deparando-me com tantas crianças que sofrem, pensei espontaneamente em Jesus que amava ternamente as criancinhas e queria que as deixassem ir a Ele. Sim, como Jesus, também a Igreja manifesta uma especial predileção pela infância, especialmente quando se trata de crianças que sofrem. Eis então o segundo motivo pelo qual vim entre vós: para testemunhar também eu o amor de Jesus pelas crianças, um amor que se efunde espontâneo do coração e que o espírito cristão aumenta e fortalece. O Senhor disse: “Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes” (cf. Mt 25, 40.45). Em cada pessoa que sofre, muito mais quando é pequenina e indefesa, é Jesus que nos acolhe e espera o nosso amor. 
            Por isso é importante, querido amigos, o trabalho que aqui desempenhais… Penso também e, sobretudo no trabalho ordinário, de todos os dias: na recepção, na hospitalização, na cura zelosa dos pequenos doentes e são tantos que se dirigem às vossas estruturas de assistência à saúde. Isto exige grande disponibilidade, uma busca constante para multiplicar os recursos disponíveis; requer atenção, espírito de sacrifício, paciência e amor abnegado, para fazer com que as mães e os pais possam encontrar aqui um lugar onde se respira esperança e serenidade também nos momentos de apreensão mais aguda.
Deixai que eu diga mais uma palavra precisamente sobre a qualidade do acolhimento e dos cuidados que devem ser dados ao doente. Aqui, é vossa preocupação garantir um tratamento excelente não só sob o perfil da saúde, mas também sob o aspecto humano. Procurais dar uma família a quem está hospitalizada e aos seus acompanhantes, e isto exige a contribuição de todos: dos dirigentes, dos médicos, dos enfermeiros e de quantos trabalham nas várias secções, dos funcionários e das numerosas e beneméritas Organizações de voluntários, que quotidianamente oferecem o seu serviço precioso. Este estilo, que é válido para todas as Casas de cura, deve distinguir de modo especial as que se inspiram nos princípios evangélicos. Para as crianças, depois, não deve ser poupado recurso algum. Portanto, no centro de qualquer projeto e programa esteja sempre o bem do doente, o bem da criança enferma. 
            Esta obra de alto valor humano, que representa também um apostolado eficaz como nunca. Eu rezo por vós, sabendo que esta vossa missão não é fácil. Mas estou certo de que tudo resultará menos difícil se, dedicando as vossas energias a todos os pequenos hóspedes, soubestes reconhecer no seu rosto o de Jesus. 
            Aqui se pode oferecer um testemunho concreto e eficaz do Evangelho em contacto com a humanidade que sofre; aqui se proclama com os fatos o poder de Cristo que, com o Seu Espírito, cura e transforma a existência humana.


Rezemos para que, juntamente com as curas, seja comunicado aos pequeninos hóspedes o amor de Jesus.


PAPA BENTO XVI (DURANTE A VISITA AO HOSPITAL PEDIÁTRICO
 “BAMBINO GESÙ” DE ROMA)
30 de Setembro de 2005