Lamentam “instabilidade” religiosa do Tribunal Europeu
(ZENIT.org).
– Os bispos da República Checa enviarão um apelo à Europa para lhe recordar seus fundamentos, sobretudo a propósito da recente decisão que afirma que os crucifixos nas escolas representam uma violação dos direitos.
A Conferência Episcopal Checa emitiu uma declaração na semana passada, em que afirma esperar que os Estados membro do Conselho da Europa “não neguem os princípios sobre os quais o Conselho e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos foram criados”.
A declaração foi escrita em resposta à recente decisão do Tribunal Europeu para os Direitos Humanos de favorecer uma mãe que protestou contra a presença do crucifixo na escola italiana frequentada por seus filhos.
A Corte não ordenou a retirada dos crucifixos, mas o governo italiano apresentou, de qualquer forma, recurso contra a sentença.
A declaração dos bispos checos afirma que a cristandade, “proclamando tradicionalmente direitos e liberdades sem tempo para cada homem, é um fator constante dos ideias e princípios que criam um patrimônio comum dos Estados europeus”.
Da mesma forma, acrescenta a declaração, “a cruz, como atributo cristão fundamental, é ao mesmo tempo um símbolo da comum herança europeia”.
A Conferência de Bispos “rechaça os esforços para eliminar as manifestações tradicionais da cultura cristã da vida social e por substituí-las por atitudes ateias”.