Nota da Comissão Episcopal Pastoral
Para a Vida e a Família, sobre
O Programa Nacional de Direitos Humanos.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família manifesta sua discordância, indignação ética e repudio às propostas do Programa Nacional de Direitos Humanos. A sociedade brasileira já se pronunciou a respeito do retrocesso democrático e do caráter autoritário destas propostas governamentais. A dimensão ética defendida pelo Programa, impõe a ditadura da laicidade, não respeita a nação brasileira que é religiosa, fere a lei natural, manipula a autêntica visão dos Direitos Humanos, transformando-os em direitos arbitrários. Repudiamos toda lei ou doutrina que em nome dos Direitos Humanos, defende o aborto, destrói a família, desrespeita o direito natural e impõe o pensamento de uma minoria. O povo brasileiro já se manifestou em sérias pesquisas, contrário ao aborto, ao casamento de pessoas homossexuais, e elegeu a família como maior bem social. A democracia e a ética foram gravemente lesadas neste lamentável episódio. É inadmissível que a revisão do Programa agora feita às pressas pelo governo tenha interesses eleitoreiros. Na verdade o que deve ser revista é a ética laicista e contrária a vida, ao matrimonio e à família, defendida neste Programa. Não se pode em nome dos Direitos Humanos defender o direito de matar e de destruir o matrimonio e a família.
Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina/PR