A simplisidade
Antônio estava mergulhado no trabalho. Havia passado boa parte do dia no escritório de casa, perdido entre documentos, disquetes, pastas e planilhas. O tempo parecia escoar muito mais rapidamente do que ele era capaz de trabalhar. Já nervoso por ter ainda muito trabalho para concluir, ouviu umas batidinhas na porta e a voz de seu filho de cinco anos pedindo para entrar.
– Que você quer? Perguntou amistosamente, ao abrir a porta.
– Nada, não, pai – disse o menino abraçando as pernas do pai, que o deixou sem graça. Como você está sozinho a tanto tempo, eu vim ficar juntinho de você.
E sem dizer mais nada, sentou-se em uma cadeira, onde permaneceu em silêncio, feliz por estar ao lado do pai observando-o trabalhar.
Como Deus se alegraria se fôssemos simples assim, buscando-O, não para pedir-Lhe bênçãos ou soluções para nossos problemas, mas simplesmente para estar ao Seu lado, somente por desejar desfrutar de Sua companhia. Esta é uma experiência profunda de amor que todos devemos almejar: buscar o Senhor não pelo que Ele faz, mas pelo que Ele é.