Uma luta…

Há uma luta constante no mundo e também no Congresso do Brasil para aprovar a prática criminosa do aborto


. A própria ONU – Organização das Nações Unidas está hoje a favor desta luta, e quer globalizar o aborto.
No Congresso Nacional tramitam hoje cerca de mais de 37 projetos diversos que têm como finalidade aprovar a pratica do aborto.
O jornal O Estado de S. Paulo, de 9 de dezembro de 2004 trouxe a seguinte noticia:
“O governo vai iniciar em janeiro de 2005 estudos para ampliar as possibilidades legais do aborto, que hoje são limitadas aos casos de estrupo e risco de vida da mãe. A revisão da legislação especifica é uma das metas principais do Plano Nacional de Políticas Para Mulheres, lançada ontem pela ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Nilcéa Freire”.
A ministra afirmou que a partir deste janeiro (2005) uma comissão formada por governo, Congresso e sociedade civil iniciará a revisão dos instrumentos legais existentes no país sobre o assunto.
Diante do intento do governo de ampliar o aborto, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), pelo cardeal Geraldo Magella Agnelo, manifestou-se contrária a revisão da legislação do aborto:
“Apelamos a todos para cultivarmos uma cultura da vida e não da morte. O menos prezo pela vida humana tem levado aos maiores desatinos pessoas e governos no passado e no presente e a uma escala de violência, insegurança, vingança, assassinato, assaltos, roubos e aumento da miséria e da fome. Necessitamos de uma educação para a convivência fraterna e não fratricida. O respeito aos indefesos e á vida frágil é expressão de verdadeira cultura e humanidade.”
O Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres tem 104 páginas. Começa com a seguinte palavra do Presidente Lula:
“O Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres faz parte do compromisso assumido por este governo quando de sua eleição, em 2002: enfrentar as desigualdades de gênero e raça em nosso pais”.
Em 2002, o programa de governo do candidato Lula já previa a pratica de abortos pelo SUS. Em um dos “Cadernos Temáticos do Programa de Governo”, intitulado “Saúde para a Família Brasileira”, de 26 páginas havia a seguinte passagem na pagina 14:
“Agora o governo vai mais além: pretende mudar a lei, para permitir o aborto”. E essa meta é prioritária. Assim está escrito no Plano Nacional de Políticas Publicas para as Mulheres, em seu capitulo 3, intitulado “Saúde das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos”:
“3.6 Revisar a legislação punitiva que trata de interrupção voluntária da gravidez”.
O Plano traz na sua página 5, uma menção de apoio do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), o mesmo organismo da ONU que injeta dólares para grupos pró-aborto no Brasil. A legalização do aborto no Brasil interessa sobretudo ao domínio demográfico e político sobre os países do Terceiro Mundo, segundo descrito no livro “IPPF: a multinacional da morte” de Jorge Scala.
Assim é público e notório que o atual governo, mais do que os anteriores têm um compromisso político de aprovar, ou no mínimo facilitar a pratica do aborto no Brasil.
Se os católicos e cristãos ficarem de braços cruzados, em pouco tempo a lei brasileira legitimará esta barbaridade: que uma mãe mate legalmente o seu próprio filho; algo que brada justiça aos céus.
No Brasil cerca de 75% da população é católica, e bem mais do que isto é cristã. Portanto, esta imensa maioria tem o direito de exigir que as leis do pais estejam de acordo com o Evangelho. Não podemos permitir que um laicismo pernicioso queira eliminar Deus e o sagrado da sociedade.
O Papa Leão XIII disse uma vez que “a audácia dos maus se alimenta da covardia e da omissão dos bons”. Isto não pode acontecer quando a vida é jurada de morte no Congresso Nacional. Isto exige que todos os verdadeiros cristãos se levantem e digam: NÃO! ABORTO? NUNCA!
É uma covardia com a criança inocente no ventre da mãe; é uma grave ofensa a dignidade humana e uma afronta ao Criador. Ninguém pode se omitir diante desta barbaridade!
Não é possível, a quem ainda não perdeu totalmente a luz moral, deixar de ver que aborto é um dos mais nefandos crimes que possa cometer um ser humano. É preciso chegar ao fundo do abismo da descristianização para deixar de ver isso: o aborto é, evidentemente, indiscutivelmente, clamorosamente criminoso.
Se a vida não é defendida desde o ventre materno, a verdadeira civilização perece, dando lugar à barbárie, ainda que travestida de civilidade.
Como podemos ser um pais abençoado por Deus, se vamos aprovar que legalmente seja derramado o sangue do inocentes?
 Sendo o aborto reconhecidamente indesejável, facilitar o aborto, dar-lhe melhores condições, é dizer implicitamente: “Agora já se pode abortar sem risco, portanto ninguém hesite”.
Em todos os paises que despenalizaram o aborto, o numero de abortos aumentou. E com o aumento do numero de abortos aumentou também, exponencialmente, o numero de mulheres que carregam problemas psicológicos e traumatismos graves pelo fato de terem tomado a decisão de abortar.
Levantemos o Brasil cristão contra o aborto e a manipulação de embriões humanos!


Fonte: Aborto? Nunca!


Autor: Felipe Aquino