*Nasce em São Paulo bebê que foi gestado fora do útero*


Nasce em São Paulo bebê que foi gestado fora do útero



Valdir Gabriel nasceu de oito meses, com dois quilos e 42 centímetros.
Padrão de gravidez é raro: ocorre apenas uma vez a cada 40 mil gestações



Um caso raro acaba de ter um final feliz no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Um bebê gerado fora do útero materno nasceu saudável, após oito meses de gravidez.


 


Era o segundo filho de Maria Benedita, que descobriu após cinco meses de gestação que o feto estava alojado não no útero, onde deveria estar, mas numa região mais acima, próxima do estômago.



Casos de gravidez fora do útero são bem conhecidos da literatura médica, embora aconteçam raras vezes — uma em cada 40 mil gestações. Esse tipo de gravidez costuma ser interrompido pelos médicos para resguardar a vida da mãe, uma vez que a continuidade da gestação leva à morte em 40% dos casos e o bebê sobrevive em apenas 5% dos casos. No caso de Maria Benedita, a situação era ainda mais arriscada, pelo fato de ter engravidado após os 40 anos. Mas ela resolveu arriscar e foi recompensada.



Depois de duas horas de cirurgia, seu filho, Valdir Gabriel, nasceu com dois quilos e 42 centímetros — o que é considerado muito saudável, pelas circunstâncias. “Eu venci, graças a Deus, não desisti nem um segundo”, disse a feliz mamãe.


O embrião se desenvolveu no espaço entre o estômago e o útero e teve ajuda decisiva de uma camada de gordura chamada epiplon, que serva como mecanismo de defesa para o organismo. O epiplon envolveu a placenta e fez as vezes de útero.


Segundo os médicos, o quadro anormal provavelmente se desenvolveu porque a fecundação do óvulo teria se dado muito próxima à entrada do espermatozóide na trompa, de forma que não houve tempo hábil para conduzir o óvulo fecundado para dentro do útero.

Assista ao video

fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL638889-5603,00-NASCE+EM+SAO+PAULO+BEBE+QUE+FOI+GESTADO+FORA+DO+UTERO.html

A vitória – Descriminalização do aborto é rejeitada

Quarta-feira, 07 de maio de 2008, 14h58


Descriminalização do aborto é rejeitada



Agência Câmara


A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou há pouco, por unanimidade, o Projeto de Lei 1135/91, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. Foram 33 votos contrários, que seguiram o parecer do relator, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP).

O grupo de deputados que defendia a continuidade das discussões e a realização de uma quarta audiência pública sobre a proposta se retirou da reunião depois de serem rejeitados sucessivos requerimentos para adiar a votação. Marcada por manifestações de cidadãos favoráveis e contrários ao projeto, a reunião foi encerrada em seguida.

Ação em defesa da vida!


Ação em defesa da vida!
São Paulo realiza ato público contra o aborto
 


O ato foi realizado na Praça da Sé, marco da cidade de São Paulo e reuniu políticos, artistas e religiosos (Foto: Divulgação)
 
O objetivo do ato público foi reafirmar que a população brasileira é contra a legalização do aborto no Brasil


São Paulo. Aconteceu ontem, na Praça da Sé, marco da cidade de São Paulo, o Ato Público em Favor da Vida e Contra o Aborto, organizado pelo Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto. O evento foi aberto pela advogada Marília de Castro, coordenadora-adjunta do movimento, e seguiu com o Padre Marcelo Rossi que em seu discurso declarou: ´Estamos aqui para celebrar a vida´.


Essa foi a grande tônica do ato, realizado pelo segundo ano consecutivo na capital paulista, que reuniu milhares de pessoas em um grande movimento de cidadania, suprapartidário, supra religioso contra o Projeto de Lei (PL) nº1135/91 que descriminaliza o aborto no país. O objetivo do ato público foi reafirmar que a população brasileira, em sua esmagadora maioria, é contra a legalização do aborto no Brasil.


Estiveram presentes, entre outras personalidades, a ex-senadora Heloísa Helena, do PSOL, o Padre Antônio Maria, e o jurista Ives Gandra da Silva Martins. O Ato Público em Favor da Vida é uma forma de dar voz a quem não tem como se manifestar.


De acordo com a coordenadora estadual do Movimento, a advogada Marília de Castro, o evento “é fundamental para que opinião pública se posicione contra as propostas de descriminalização do aborto que tramitam no Congresso Nacional”. afirmou. Para as entidades que defendem a vida, cabe ao governo brasileiro promover políticas públicas em defesa da maternidade, da paternidade responsável, da criança, do adolescente e da família e não trabalhar pela legalização do aborto no país.


Mobilização pela vida


O Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto (www.brasilsemaborto.com.br) foi criado em julho 2006 com o objetivo de defender a vida. Reúne juristas, cientistas, professores e cidadãos que representam a sociedade civil, em um movimento de natureza suprapartidária, supra-religioso, plural e democrático, focado na luta por uma agenda positiva, que discuta as questões fundamentais do direito à vida plena desde a fecundação.


Para difundir suas idéias e propostas para um universo cada vez maior, o Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil Sem Aborto já conta com 15 comitês Estaduais e a cada dia conquista novos integrantes. Visando ampliar sua atuação, o Movimento tem organizado caminhadas e eventos, de norte a sul do país, para chamar a atenção da população para as implicações e conseqüências da mudança da legislação vigente.