Sentido do Natal


O SENTIDO DO NATAL


Mais uma vez chega o Natal…Desta vez, as idéias e palavras não aparecem e eu me permito apenas sentir…


Quantas sensações me invadem. O tempo passa rápido, Senhor, e as pessoas se afastam da paz e da harmonia que Teu nascimento oferece.


Sinto um cansaço perante o conviver cada vez mais individualista em que mergulha a humanidade. O coração da Terra sangra, rebelde, devido a desigualdades étnicas e sociais em vários lugares do planeta. E, às vezes, parece que até a natureza se rebela em maremotos, furacões e febres, ou pelo fantasma de uma possível pandomia, à semelhança de um grito de socorro para tanta falta de amor…


Senhor, é o dia de teu nascimento que chega, e acredito que uma das razões essenciais de termos o Natal é a necessidade de reconciliação e da prática do perdão.


Hoje, começo a compreender o que disseste ao apóstolo Pedro, quando este perguntou: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?” A Tua resposta foi: “Não te digo eu até sete, mas setenta vezes sete.”


Já houve um tempo em que esta metáfora me causava espanto e adaptá-la à vida era algo utópico. Mas, Senhor, olhando hoje o mundo e os homens, seus conflitos, seus desvios e intolerâncias, como ter paz sem perdão?


Por isso, Senhor, quero que este Natal seja, em especial, um momento de libertação interior, um momento de reconciliação comigo mesma, com minha família, com quem já me feriu e com a vida.


Que a flexibilidade e o equilíbrio se aliem à justiça em meus julgamentos para que eu possa, de verdade, festejar Teu nascimento.


E, se não for pedir muito, Senhor, que a esperança persista em muitos corações, para que a humanidade reconheça seus erros e possa se perdoar…


                       Elisabeth Salgado

Natal Moderno

 


Natal Moderno



Dê um CLIQUE DUPLO neste NATAL!
ARRASTE JESUS
para seu DIRETÓRIO PRINCIPAL,
SALVE-O em todos seus ARQUIVOS PESSOAIS,.
SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE..


Que ele seja seu MODELO
para FORMATAR sua vida:
JUSTIFIQUE-a e ALINHE-a
À DIREITA e À ESQUERDA,
sem QUEBRAS na sua caminhada.


Que JESUS não seja apenas
um ÍCONE, um ACESSÓRIO,
uma FERRAMENTA, um RODAPÉ,
um PERIFÉRICO,
um ARQUIVO TEMPORÁRIO,
mas o CABEÇALHO,
a LETRA CAPITULAR,
a BARRA DE ROLAGEM
de seu caminhar.


Que Ele seja a FONTE de energia
para sua ÁREA DE TRABALHO,
o PAINTBRUSH
para COLORIR seu sorriso,
a CONFIGURAÇÃO de sua simpatia,
a NOVA JANELA para VISUALIZAR
o TAMANHO de seu amor.


No seu dia-a-dia, seja Ele
o PAINEL DE CONTROLE
para DESFRAGMENTAR sua vida,
fazer DOWNLOAD de seus sonhos
e OPTIMIZAR suas realizações.


DESATIVE seu egoísmo,
COMPACTE suas liberdades,
CANCELE seus RECUOS!


Gerardo Cabada Castro


 

Feliz Natal

NOSSOS VOTOS DE FELIZ NATAL

Nesse momento de paz, onde todas as pessoas se abraçam, se entendem, se cumprimentam e buscam por novos sonhos, para tentar descobrir a razão de ser feliz de verdade.
Neste momento onde Deus se faz presente em cada oração, cada família, em todos os lares, eu também gostaria de expressar o meu carinho por você.
Quero desejar que os seus passos nunca estejam sós; estejam sempre amparados pelos querubins e arcanjos que têm a missão de caminhar com você segurando firme em suas mãos, para que os seus pés nunca venham a tropeçar no meio do caminho.
Que neste Natal você possa sentir a presença de Deus, da paz, do amor e do perdão.


Feliz Natal, na paz de Deus, que sempre pode todas as coisas; pois, para o Senhor nada é impossível.


Desejo que você realize os seus ideais.


Feliz Natal

Estatuto do Natal


Estatuto do Natal


                       Art. I:
                 Que a estrela que guiou ou Reis Magos para o caminho de Belém  guie-nos também nos caminhos difíceis da vida.


                       Art. II:
                 Que o Natal não seja somente um dia, mas 365 dias.


                       Art. III: 
                 Que o Natal seja um nascer de esperança, de fé e de fraternidade.


                       Parágrafo único:
                  Fica decretado que o Natal não é comercial, e sim espiritual.


                       Art. IV:
                 Que os homens, ao falarem de crise, lembrem-se de uma  manjedoura e uma estrela, que como bússola, apontem para o Norte da Salvação.


                       Art. V:
                  Que no Natal, os homens façam como as crianças: dêem-se as mãos e tentem promover a paz.


                       Art. VI:
                  Que haja menos desânimos, desamores, tristezas. E mais confiança no menino Jesus.


                      Parágrafo único:
                   Fica decretado que o nascimento de Deus Menino é para todos: pobres e ricos, negros e brancos.


                       Art. VII:
                   Que os homens não sigam a corrida consumista de “ter”, mas voltem-se para o “ser”, louvando o Seu Criador.


                       Art.VIII:
                   Que os canhões silenciem, que as bombas fiquem eternamente guardadas nos arsenais, que se ouça os anjos cantarem Glória a Deus no mais alto dos céus.


                       Parágrafo único:
                   Fica decretado que todos devem poder dizer, ao se darem as mãos:


                                                Feliz Natal ! ! !


                                     ( Ernest Sarlet )


 

Natal

 


O que é o Natal

(Do lat. = nascimento). 1. O mistério do Natal. Trata-se da vinda ao mundo e aparecimento entre os homens do Verbo Divino incarnado para salva­ção de todos. Rigorosamente, o momen­to da entrada do Filho de Deus na his­tó­ria dos homens deu-se com o SIM dito pela Virgem Maria aquando da Anun­ciação, que a Igreja celebra a 25 de Março, nove meses antes do Natal; e a sua apresentação oficial ao povo de Deus fez-se por altura da Circuncisão, quando lhe foi dado o nome de Jesus. Por isso, o novo ano começa (a 1 de Ja­neiro) na oitava do Natal, com festa hoje consagrada liturgicamente à Ma­ter­nidade divina da Virgem Maria.


2. O facto histórico. Segundo a tradição captada por S. Lucas (2,4-7), o nascimento de Jesus aconteceu em Belém de Judá, a terra do rei David, de cuja linha­gem era José, o esposo de Maria. O nascimento terá ocorrido no ano 6 ou 7 a.C. O início da era cristã, fixado por Dionísio, o Exíguo (c. sécs. V-VI), foi mal calculado, pois sabe-se que o rei Herodes morreu no ano 4 a.C. Quanto à data tradicional de 25 de Dezembro, já adoptada em Roma no ano 336, terá sido escolhida como forma de substituir, por uma festa cristã, a festa pagã do Natalis Solis Invictis, instituída pelo impe­rador Aureliano, em 274, celebrada no Solstício de Inverno, 9 meses depois do Equinócio da Pri­ma­vera, a 25 de Março, segundo o Calen­dário Juliano. Na Igreja do Oriente, o Natal, como manifestação ou “Epifa­nia” de Jesus, celebra-se no dia 6 de Ja­neiro; e mesmo hoje, em alguns países, como a Espa­nha, é neste dia que se trocam as prendas de Natal.


3. Celebração litúrgica. Depois da Páscoa, que celebra o mistério da Redenção, o maior dia festivo do Ano Litúrgico é o Natal. A sua cele­bração é preparada pelo tempo do Ad­vento, polarizado pela figuras bíblicas de Isaías, João Baptista e Ma­ria, adensando-se nos dias 17 a 24; e prolonga-se pelo tempo do Natal até ao domingo a seguir à Epifania. Parti­cula­ridade do Natal é a de, no seu dia, se poderem cele­brar (com intenção livre) três missas: a da Meia-Noite ou do Galo (desde o séc. V), a da Aurora (desde o séc. VI) e a do Dia (a que primeiro foi instituída, no séc. IV). Modernamente, foi acrescentada mais uma, para a celebração vespertina do dia 24. Excep­cio­nal­men­te, pode juntar-se o Ofício das Horas à missa da Meia-Noite. Nas missas de Natal, às palavras do Credo “E incarnou…”, todos se ajoelham. A sole­ni­dade do Natal tem oitava, ao longo da qual se celebram várias festas com ele relacionadas: Sto. Estêvão (1.º mártir), S. João Evangelista (o discípulo pre­di­lecto), os Santos Inocentes e, no do­min­go (ou dia 30), a festa da Sagrada Famí­lia. Na oitava celebra-se a solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, come­çan­do o novo ano sob a protecção de Nossa Senhora. No dia 6 de Janeiro (e, em Por­tu­gal, no domingo entre os dias 2 e 8) celebra-se a solenidade da Epifania ou manifestação de Jesus aos gentios re­pre­sentados pelos Magos do Oriente. O Tempo do Natal termina com a celebração do Bap­tismo do Senhor (no do­mingo depois de Epifania). A festa da Apresentação do Senhor, de temática relacionada com o Natal, faz a transição para a Páscoa, pela profecia de Simeão sobre o que Maria havia de sofrer pelo seu Filho.


4. O Natal na piedade popu­lar. O Na­tal goza de grande popularidade, por focar Jesus Menino no am­bien­te fami­liar. São tradições ligadas ao Advento a coroa de ramos com quatro velas que se vão acendendo sucessiva­m­en­te nos quatro Do­min­gos deste tem­po; a novena do Natal, que se deve enquadrar no espírito dos dias 17 a 24, em que, nas Vésperas, se cantam as antífo­nas maiores ou do “Ó”, que deram o nome a N.ª Sr.ª do Ó (Senhora da Ex­pec­ta­ção ou do Bom Sucesso); e a pre­pa­­ração próxima do Natal. Com o Natal inauguram-se o presépio e a árvore do Natal armados nas igrejas, ca­sas, mon­tras de estabe­le­ci­mentos e até nos largos das povoa­ções. Na noite de Natal é costume reu­nirem-se as famílias para a ceia de alegre convívio, a que não devem faltar a evocação do Natal, e os tradicionais pratos, doces e bolos, o que contribui para o estreitamento dos laços familia­res. A festa da Sagrada Família é também oportunidade para uma liturgia doméstica. Na noite de passagem do ano, celebra-se, em muitos lugares, o “mistério do tempo”, com exposição do SS. Sacramento e orações de agradecimento pelo passado e súplica de bênção para o futuro. No dia 1, formulam-se votos de bom ano e, desde de 1967, cele­bra-se o Dia Mundial da Paz. Na Epifania, conforme as regiões, faz-se o anúncio das festas do ano, trocam-se presentes, procede-se à bênção das ca­sas… Pasto­ral­mente tudo se deve fazer para contrariar a tendência para a paganização do Natal, com a figura exó­tica do Pai Natal (corrupção da figu­ra da S. Nicolau) e a transformação des­te santo tempo em época de intensa pro­mo­ção comercial. Embora já fora do tem­po do Natal, está muito ligada ao mis­tério do nascimento de Jesus a festa da Apresentação do Senhor (2 de Fe­vereiro) com a procissão das velas, bên­ção das mães e bênção dos nascituros. (Cf. DPPL 96-123).