A Fé, a Partilha e o Dízimo

A Fé, a Partilha e o Dízimo

A fé é o fundamento da
esperança; é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória
dos nossos antepassados. Pela fé, reconhecemos que o mundo foi formado pela
Palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível. (Hb
11,1-3).

A fé é o meio indispensável para nos relacionarmos com a Salvação de Jesus.
Certamente só Jesus salva, mas o meio pelo qual a salvação chega a nós é a
“FÉ’  (At 10,43; Rm 5,1-2).

Esta fé, “um dom de Deus”, é a força e alimento na caminhada do homem. Assim,
cuida de si, das coisas de Deus e do seu plano. Com a fé, crê-se, acredita e
confia nas obras do Reino.

O plano do Reino se alicerça da fé, do crer, se doar, do amor e da partilha.
Por isso, confiantes em Deus é infinitamente gratificante saber que Ele nos
recebe, recebe nosso amor e nossa partilha. Pela partilha, acolhe o dízimo como
um presente que o agrada e o deixa feliz; a exemplo da oferta da viúva (Lc
21,1-4).

O dízimo é a devolução a Deus, daquilo que já é de Deus.

O dízimo não é imposto, taxa, pagamento, contribuição, porque ele não precisa;
não é resto do que sobra que oferecemos, mas nosso dízimo é exatamente a
resposta da fé, do amor, obediência e reconhecimento; pois tudo o que somos e
que temos, vem d’Ele.

O dízimo é uma atitude de fé. É consciência de que uma parte dos nossos
rendimentos é de Deus e, conseqüentemente, da comunidade. Por isso, ele é
devolvido para manutenção da Paróquia, sustento do culto, sacerdotes, bispos,
seminários, das missões e da ação social da Igreja. 

O dízimo significa o exercício da fé. Mas, só haverá compreensão do seu
verdadeiro espírito e sentido, quando acontecer de forma pessoal uma
experiência profunda, diante da essência e o mistério do Criador, quanto à
“partilha”.

A partilha é uma resposta de amor à Palavra de Deus. É um caminho que direciona
o homem à experiência do dízimo.

Além da sua devolução, seria necessário que cada um entendesse profundamente
esses ideais de Deus: “reinar partilha e igualdade no seio do povo e na
Igreja”.  Esse é o projeto e propósito de Deus, para a humanidade e sua
Igreja. 

O segredo da partilha está na fé, na obediência da Palavra de Deus, e no desejo
de se ver um mundo renovado, um povo, uma comunidade, uma Igreja, viva e alegre
(At 2,42-47; At 4,32-35; 1Tim 6,17-19).

Se nosso coração ainda não se abriu de verdade na DEVOLUÇÃO DO DÍZIMO é preciso
pedir fé e sabedoria que vem d’Ele.

É preciso pedir fé total, sem reservas, que penetre no coração, no pensamento,
na maneira de julgar as coisas divinas e humanas.

É preciso pedir uma fé que seja forte, que não teme os problemas, a oposição
daqueles que contestam, a atacam, a recusam e a negam. Mas, que nossa fé
resista do desgaste, da crítica, que ultrapasse as dificuldades espirituais e temporais,
permanecendo constantemente firme no Senhor Jesus.

Enfim, só entenderemos o valor e a dimensão da partilha “do dízimo”, quando
nossa fé for viva, alegre, autêntica, atuante, envolvida da caridade, justiça,
humildade, paz, dócil à Palavra de Deus e alimento da nossa esperança.

Diante do contexto da fé, que o dízimo possa nos educar mais ao amor, a
misericórdia, justiça e ao plano da partilha. Seremos assim mais generosos e
Deus será mais generoso conosco.

Com a proteção de Deus, as bênçãos de Jesus, iluminados pelo Espírito Santo,
seremos um só povo (Jo 17,21);  para o bem do próprio povo; pois o dízimo
que devolvemos a Deus, doamos a nós mesmos “o povo amado e querido de Deus”.

 Fonte:  Paróquia Nossa Senhora Rainha – Belo Horizonte – MG

             
www.nsrainha.com

 

 

Por que se expõe Jesus na Eucaristia?

Por que se expõe Jesus na Eucaristia?

O mal de nossa época é não dirigirem a alma a Jesus

Esta semana nos convida a viver com mais intensidade o Mistério da Eucaristia, que é fonte e cume de nossa vida, de nossa espiritualidade. Esta pedagogia da liturgia da Igreja nos ensina a abraçar o mistério de nossa fé, depois de vivermos, há tempos atrás, o Mistério de Jesus na Sua Paixão, Morte e Ressurreição, celebramos, na semana retrasada, a Festa de Pentecostes, o Espírito Santo, nosso Divino Amigo. No domingo passado, celebramos a Santíssima Trindade e na próxima quinta-feira, 23 de junho, o Mistério de Cristo presente na Eucaristia.

Nós católicos somos até acusados de idolatria por irmãos que não compreendem a nossa fé. Por que se expõe Jesus na Hóstia Santa? Em primeiro lugar cremos fielmente em Suas Palavras quando disse: ‘Tomai, comei, isto é o meu corpo‘. Em seguida, pegou um cálice, deu graças e passou-o a eles, dizendo: ‘Bebei dele todos, pois este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados’ (Mt 26,26-30). A partir daí essa é a vida da Igreja de Jesus Cristo até os dias de hoje, veja o que diz São Paulo: ‘De fato, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: Na noite em que ia ser entregue o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em minha memória”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória” (cf. 1Cor 11, 23-25). O relato da instituição da Eucaristia está também nos Evangelhos de Lucas 22,15-20; Marcos 14,22-24; João 13,1-17.

A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-Lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. ‘Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto‘ (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio 6,13 (Catecismo da Igreja Católica [CIC], n. 2096).

A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante de seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos fez e a onipotência do Salvador que nos liberta do mal. É prosternação do Espírito diante do ‘Rei da glória’ e o silêncio respeitoso diante do Deus ‘sempre maior’. A adoração do Deus três vezes santo e sumamente amável nos enche de humildade e dá garantia a nossas súplicas (CIC, n. 2628).

Uma vez que Cristo em Pessoa está presente no Sacramento do Altar; devemos honrá-Lo com culto de adoração. «A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo nosso Senhor» (CIC, n. 1418). Eis porque adoramos Jesus na Santíssima Eucaristia.  É vital se fazer próximo d’Aquele que por muito tempo ficou escondido, busquemo-Lo enquanto Ele se deixa encontrar. Qual é a sua fé? Veja o que diz também um grande santo adorador:

‘O culto da Exposição ousamos afirmar, é a necessidade de nossa época; impõe-se esse testemunho público e solene da fé dos povos na divindade de Jesus Cristo e na veracidade de sua presença sacramental. É a melhor refutação que se pode fazer aos renegados, aos apóstatas, aos ímpios e aos indiferentes, refutação que caíra sobre eles qual montanha de fogo do amor e da bondade.

O culto da Exposição é necessário para salvar a sociedade, que morre por não ter mais um centro de verdade nem de caridade, nem vida de família. Cada membro se isola, se concentra, procura-se bastar a si mesmo; a dissolução é eminente.

A sociedade renascerá, entretanto, cheia de vigor, quando todos os seus membros vierem se reunir em torno de nosso Emanuel (cf. Mt 1,23). As ideias se reformarão, mui naturalmente, à luz da mesma verdadeira e sólida renovar-se-ão sob a influência de um mesmo amor. É mister refluir à fonte da vida, a Jesus na Eucaristia, faze-Lo sair de sua reclusão, a fim de que se coloque novamente à frente das sociedades cristãs, para dirigi-las e salvá-las; é mister reconstruir-Lhe um palácio, um trono real, uma coorte de servos fiéis, uma família de amigos, uma multidão de adoradores.

O culto da Exposição é necessário para despertar a fé adormecida em tantos homens de caráter que não conhecem mais Jesus Cristo, porque se esqueceram de que Ele mora em vizinhança, de que é seu amigo e seu Deus. Este culto é necessário para estimular a verdadeira piedade, retida desde muito na porta do santuário onde Jesus está sempre disposto a nos abençoar e nos abrir seu Coração.

O grande mal de nossa época é não dirigirem a alma a Jesus Cristo como a seu Deus e Salvador. Despreza-se o único fundamento, a lei única, a graça única de salvação. O mal da piedade estéril é que ela não parte de Jesus Cristo e não converge para Ele. A alma se detém no caminho, distrai-se com uma flor… O amor divino não tem sua vida, seu centro, no Sacramento da Eucaristia, e, portanto, não está em suas verdadeiras condições de expansão.

Somente em Jesus Cristo presente entre nós pode haver salvação. O mal é tão grande que somente Ele é capaz de nos salvar. É a batalha decisiva. Um santo, um anjo, um taumaturgo, um gênio, um grande orador, tudo isso é ineficaz. É necessário Jesus Cristo em pessoa: eis o Santíssimo Sacramento, seu combate e seu triunfo.

Adoro-te com devoção, ó Deus que te escondes,
Que sob estas figuras de verdade te ocultas:
A ti meu coração se submete inteiramente
Porque, ao contemplar-te, desfalece por completo.
Visão, tato e paladar em ti falham,
Apenas ouvindo se crê com segurança:
Creio em tudo o que disse o Filho de Deus:
Nada mais verdadeiro que esta palavra da Verdade.

Graças e louvores se deem a todo o momento ao Santíssimo e Divinissimo Sacramento!’ (São Pedro Julião Eymard)

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
http://twitter.com/padreluizinho

A verdadeira Igreja de Jesus Cristo

A verdadeira Igreja de Jesus Cristo 

JESUS CRISTO SÓ FUNDOU UMA ÚNICA IGREJA
  
Afirma Nosso Senhor Jesus Cristo: “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18). “Se não escutar a Igreja, seja ele para ti como gentio e publicano” (Mt 18,17). Cristo fala de um único rebanho e de um só pastor (Jo 10,16), de uma única videira (Jo 15), do reino dos céus na terra (Mt 13,24.47).
 Os Apóstolos falam de uma única Igreja, que Cristo amou e pela qual se entregou (Ef 5, 25.27.32), de um único corpo de Cristo (l Cor 12,20; Cl 1,18), de uma só esposa (Ap 21,9). Os coríntios se tinham dividido em partidos. São Paulo exclama: “Estará por ventura Cristo dividido?” (l Cor 1,13).
Comenta Clemente de Alexandria: “Há um só Pai de todos, um único Verbo para todos e um só Espírito Santo que está em toda parte. E há, outrossim, uma só e única virgem mãe que eu chamo a Igreja”. 

A IGREJA DE CRISTO É A SANTA IGREJA CATÓLICA

Jesus Cristo, Nosso Salvador, fundou apenas uma Igreja, não várias, como é desejo dos heréticos. Ele fundou a Igreja: UNA, SANTA CATÓLICA E APOSTÓLICA “Cabe ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai. este é o motivo de sua missão. O Senhor Jesus iniciou sua Igreja pregando a Boa Nova, isto e, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras havia séculos” (Catecismo da Igreja Católica, 763).
Os irmãos separados, em geral, costumam apontar o dedo para o próprio peito dizendo serem eles a “pedra” sobre a qual Cristo Jesus fundou a Sua Igreja; outros bem mais “cultos” e “místicos”, dizem que a “Igreja” está dentro do coração, e aquele que “aceitar” Jesus, pertence à Igreja de Nosso Senhor.
São Cipriano que não era herege, não ambicioso e nem enganador diz: “Cristo edifica a Igreja sobre Pedro. Encarrega-o de apascentar-lhe as ovelhas. A Pedro é entregue o primado para que seja uma Igreja e uma cátedra de Cristo. Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não pode pensar em pertencer à Igreja de Cristo” (De Unid. Eccl. cap. IV), e: “Pedro é o vértice, o chefe dos Apóstolos” (I Concílio de Nicéia).
Por mais que os heréticos gritem, apontem o dedo e mentem, não dá para enganar aquele católico bem instruído; só escorregam em suas salivas, aqueles que se dizem católicos e que vivem às margens da Igreja: “Quando Jesus Cristo diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não prevalecerão contra ELA” (Mt 16, 18) a que Igreja se refere? Não é ao Protestantismo, nem a nenhuma igreja protestante em particular, porque as Igrejas protestantes só começaram a existir no século XVI.
Refere-se, sem dúvida alguma, à IGREJA CATÓLICA; é fácil demonstrá-lo.
Logo nos inícios da Igreja, os seguidores de Cristo foram designados com o nome de cristãos. Assim podiam distinguir-se dos filósofos pagãos e dos judeus ou seguidores da sinagoga. Este nome de cristãos como se sabe, já vem na própria Bíblia, e tal denominação começou em Antioquia: “em Antioquia é que foram os discípulos denominados CRISTÃOS, pela primeira vez” (At 11, 26), “Então Agripa disse a Paulo: Por pouco me não persuade a fazer-me CRISTÃO” (At 26, 28). “Se padece como CRISTÃO, não se envergonhe; mas glorifique a Deus neste nome” (1Pd 4, 16).
Aconteceu, porém que, tão logo a Igreja começou a propagar-se, começaram a aparecer os hereges, seguindo doutrinas diversas daquela que tinha sido recebida dos Apóstolos, mas tomando o nome de cristãos, pois também criam em Cristo e d’Ele se diziam discípulos. Era preciso, portanto, um novo nome para designar a verdadeira Igreja, distinguindo-a dos hereges. E desde tempos antiquíssimos, desde os tempos dos Apóstolos, a Igreja começou a ser designada como IGREJA CATÓLICA, isto é, UNIVERSAL, a Igreja que está espalhada por toda a parte, para diferençá-la dos hereges, pertencentes à igrejinhas isoladas que existiam aqui e acolá. Assim é que já Santo Inácio de Antioquia, que foi contemporâneo dos Apóstolos, pois nasceu mais ou menos no ano 35 da era cristã e, segundo Eusébio de Cesaréia no seu Chrónicon, foi bispo de Antioquia, entre os anos 70 e 107, já Santo Inácio nos fala abertamente da Igreja Católica, na sua Epístola aos Esmirnenses: “Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA” (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).
Outro contemporâneo dos Apóstolos foi São Policarpo, bispo de Esmirna, que nasceu no ano 69 e foi discípulo de São João Evangelista. Quando São Policarpo recebeu a palma do martírio, a Igreja de Esmirna escreveu uma carta que é assim endereçada: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”. Nessa mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra” (c. 8).
O Fragmento Muratoriano que é uma lista feita no segundo século, dos livros do Cânon do Novo Testamento fala em livros apócrifos que “não podem ser recebidos na IGREJA CATÓLICA”.
São Clemente de Alexandria (também do século segundo) responde à objeção dos infiéis que perguntam: “como se pode crer, se há tanta divergência de heresias, e assim a própria verdade nos distrai e fatiga, pois outros estabelecem outros dogmas?” Depois de mostrar vários sinais pelos quais se distingue das heresias a verdadeira Igreja, assim conclui São Clemente: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são  chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensino, como os Docetas e Hematistas”. (Stromata 1.7. c. 15). O mesmo argumento podemos formular hoje. Há uma só Igreja que vem do princípio: é a IGREJA CATÓLICA. As denominações e seitas protestantes, umas são chamadas pelos nomes dos homens que as fundaram, ou cujas opiniões seguem, como: Luteranos (de Lutero), Calvinistas (de Calvino), Zuinglianos (de Zuínglio), Wesleynas (de Wesley) etc.
Outras, do lugar donde vieram: Igreja Livre Evangélica Sueca, Irmão de Plymouth;
Outras, de um povo: Anglicanos (da Inglaterra), Irmãos Moravos (da Morávia);
No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).
Na história do martírio de São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga:
– Como és chamado?
– Cristão.
– De que igreja?
– Católica (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9).
São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz: é necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente” (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).
Lactâncio, convertido ao cristianismo no ano 300, diz: “Só a IGREJA CATÓLICA é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; do qual se alguém sair, está privado da esperança de vida e salvação eterna” (Livro 4º cap. III).
São Paciano de Barcelona (morto no ano 392) escreve na sua epístola a Simprônio: “Como, depois dos Apóstolos, apareceram as heresias e com nomes diversos procuram cindir e dilacerar em partes aquela que é a rainha, a pomba de Deus, não exigia um sobrenome o povo apostólico, para que se distinguisse a unidade do povo que não se corrompeu pelo erro?… Portanto, entrando por acaso hoje numa cidade populosa e encontrando marcionistas, apolinarianos, catafrígios, novacianos e outros deste gênero, que se chamam cristãos, com que sobrenome eu reconheceria a congregação de meu povo, se não se chamasse CATÓLICA? (Epísola a Simprônio nº 3). E mais adiante, na mesma epístola: “Cristão é o meu nome; CATÓLICO, o sobrenome” (idem nº 4).
São Cirilo de Jerusalém (do mesmo século IV) assim instruiu os catecúmenos “Se algum dia peregrinares pelas cidades, não indagues simplesmente onde está a casa do Senhor, porque também as outras seitas de ímpios e as heresias querem coonestar com o nome de casa do Senhor, as suas espeluncas; nem perguntes simplesmente onde está a igreja, mas onde está a IGREJA CATÓLICA; este é o NOME PRÓPRIO desta SANTA MÃE de todos nós, que é também a ESPOSA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO” (Instrução Catequética c. 18; nº 26).

Santo Agostinho (do séc V) dizia: “Deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é a CATÓLICA, e CATÓLICA, é chamada não só pelos seus, mas também por todos os seus inimigos” (Verdadeira religião católica 7; nº 12).
E quando o Concílio de Constantinopla, no ano de 381, colocou, no seu Símbolo estas palavras: “Cremos na Igreja Una, Santa, CATÓLICA e Apostólica”, isto não constituía novidade alguma, pois já desde tempo antiquíssimo, se vinha recitando no Credo ou Símbolo dos Apóstolos: creio na Santa Igreja CATÓLICA.

Vemos, portanto, na história do Cristianismo, o contraste evidente entre aquela igreja que veio desde o princípio e logo se espalhou por toda a parte (Ide, pois, e ensinais todas as gentes – Mt 28, 19) e que desde o começo foi chamada CATÓLICA, segundo o que acabamos de demonstrar, e as heresias que foram aparecendo no decorrer dos séculos, discordando deste ou daquele ponto, inventadas por um homem qualquer, mas todas levadas de vencida pela Igreja, pois ou desapareceram por completo ou ficaram reduzidas em número de adeptos que logo mergulharam no esquecimento.

Chega esta Igreja ao séc. XVI. Aparece então o ex-frade alemão agostiniano, cheios de inquietações Martinho Lutero, pretendendo afirmar que esta Igreja está completamente afogada no erro e é preciso fazer uma reforma doutrinária. Queremos aqui fazer apenas uma pergunta ao “inspirado” e “esclarecido” Lutero: “Como é que Cristo deixou durante tantos séculos a sua Igreja mergulhada completamente no erro, e só no séc. XVI fez aparecerem os “inspirados” e “esclarecidos” doutrinários da verdade: Onde está a Providência Divina com relação à obra de Deus que é a sua Igreja?
Se tal desastre se tivesse verificado, então teria falhado completamente a promessa de Cristo: “E as portas do inferno não prevalecerão CONTRA ELA” (Mt 16, 18).
“Nem toda a água do rio Elba daria lágrimas bastante para chorar a desgraça da Reforma” (Melanchton, amigo de Lutero)” (Lúcio Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia).
Católico, tampe os ouvidos diante dos uivos dos lobos que trabalham furiosamente para arrancar-te do seio da Verdadeira Igreja, não lhes dê ouvidos, mas lembre-se com freqüência de que Cristo Jesus é o Santo Fundador da Única Igreja, e por mais que lancem pedras sobre ela, jamais a destruirão: “Cristo é o único Senhor da Igreja. Ela lhe pertence, pois é ele quem a edifica. É Pedro, porém, quem lhe guarda as chaves – para abrir – fechar – cerrar – excluir. Inimigos ardilosos, que a não conseguiram suplantar em campo aberto – tentarão – introduzir-se à socapa em seu seio, procurando combatê-la e destruí-la pelo interno” (Alfred Barth, Enciclopédia Catequética, Vol. II). Ame, sirva e defenda a Igreja Católica, Cristo Jesus deu a vida por ela: “Com a vitória da cruz, ele adquiriu para si o poder e o domínio sobre todas as gentes” (Santo Tomás de Aquino, Summa Theol., III, 42, 1), e: “Aquele que, feito homem, se tornara Cabeça e Senhor da humanidade, ora resgatou seu povo com seu Sangue – libertou-o – remiu-o – fê-lo seu. O véu do templo – a antiga aliança – rasgou-se” (Leão I, Serm., 68, 3), e também: “Amem esta Igreja, sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo!” (Santo Agostinho).                           

FORA DA  IGREJA CATÓLICA NÃO HÁ SALVAÇÃO

“Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, (o Concílio) ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar” (Catecismo da Igreja Católica, 846).

Exorta de modo magistral o bispo e doutor da Igreja São João Crisóstomo: “Não te afaste da Igreja: nada é mais forte do que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio”. 

A SANTA IGREJA CATÓLICA

“E vós, maridos, amais as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. É grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e a sua Igreja” (Ef 5, 25. 32).

Contemplando este mistério da Igreja, São Pio X dizia: “Os reinos e os impérios desmontaram; os povos que a glória de seus nomes assim como sua civilização os havia tornado célebres, desapareceram. Viram-se nações que, atingidas pela decrepitude, se desagregaram por si mesmas. A igreja, porém, é imortal por natureza, jamais o laço que a une ao seu celeste Esposo se romperá e, em conseqüência, a velhice não pode atingi-la; ela permanece exuberante da juventude, sempre transbordante dessa força com a qual ela nasceu do coração transpassado de Cristo morto sobre a Cruz”. (Encíclica Iucunda Sane).

A Santa Igreja Católica é a primeira, verdadeira, vencedora e única. A unidade da santíssima fé católica é um grande milagre e obra colossal da Igreja Latina.

O seu escopo é a salvação da humanidade pelo seu Senhor, Mestre, Pastor e Salvador Jesus Cristo.

A Igreja Católica é mais bela do que a própria beleza; mais rica do que todo o tesouro do mundo; mais poderosa do que todo exército do planeta; mais viva do que a própria vida; mais iluminada do que o Sol; a sua missão é mais alta do que o céu; a sua obra de caridade é mais profunda do que o mar; os seus santos são muito mais do que o ouro e todas as pedras preciosas e brilharam mais do que a Lua e todos os astros do firmamento; o seu conhecimento é milenar e indestrutível; têm mais elementos do que os da natureza; a sua força ultrapassa as quatro forças físicas fundamentais do universo; o grande poder contínuo do Pentecostes na Igreja é muito maior do que o acelerador de partículas do Grande Colisor de Hádrons. Um só dom do Espírito Santo tem mais energia atômica do que a física quântica e todas as bombas juntas.

A Igreja é a mestra por excelência da mais alta ciência da educação. Ela é a gloriosa mãe fecunda de todos os filhos de Deus e promotora de santificação das ovelhas do Sumo Pastor Jesus Cristo.

Para Igreja vencer imperadores idólatras e imorais, exércitos bárbaros, monarquias corruptas, sistema político e filosóficos ateus e carniceiros, cismas, seitas, secularismo e relativismo são necessárias armas poderosíssimas e atualizadas. Quais são essas armas? A Sagrada Escritura, A Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério infalível. Todo fundamento da Igreja Católica está no amor da Santíssima Trindade que termina no gênero humano.

A Igreja é Inerrante

A Igreja Católica é santa, justa e inerrante, ou seja, isenta de erros e pecados.

A Igreja Católica nunca errou e jamais vai errar. O seu Corpo é santo, cuja Cabeça também o é: Jesus Cristo. Ela é a Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade (1 Tm 3, 15).

É errada a expressão “a Igreja é santa e pecadora”. Não existe tal expressão na Bíblia e nem na Tradição. A correta colocação se encontra no Credo dos Apóstolos: “Creio na Santa Igreja Católica”.

São injustas as acusações, calúnias difamações contra a Igreja Católica. Os críticos não sabem ou não querem entender a mistogogia da Igreja, separar o joio do trigo, saber compreender verdadeiramente os fatos históricos e dogmáticos e ter ciência “dos erros dos filhos pecadores” na Igreja e não “os pecados da Igreja”. A Igreja é toda santa (Ef 5, 27). É a noiva de Cristo (Mc 2, 19).

Vejamos de maneira magistral a explicação do grande teólogo beneditino Dom Estêvão Bettencourt:

“Nos últimos decênios têm sido transposto para a Igreja o título de “simultaneamente santa e pecadora”. Chega mesmo a designá-la como “a casta meretriz”.

Nos que concerne à Igreja, é necessário distinguir entre a pessoa e o pessoal da Igreja.

Pessoa da Igreja é o elemento estável e santo que ela contém como Esposa de Cristo “sem mancha nem ruga” (Ef 5, 25 – 27). Como Corpo de Cristo, vivificado pela indefectível presença de Cristo, a Igreja conserva uma santidade imperecível de Cristo. Ela é a mãe de filhos, que são o seu pessoal. Estes são pecadores, de modo que introduzem o pecado na Igreja, que os carrega procurando dar-lhes o remédio necessário. Observe-se bem que o Papa João Paulo II, ao pedir perdão, nunca o pediu para a Igreja, mas sempre para os filhos ou o pessoal da Igreja.

A expressão “casta meretriz” é imprópria, porque consta de um substantivo sinistro e de um adjetivo alvissareiro; a Igreja seria substancialmente pecadora e acidentalmente ou ocasionalmente santa-o que é falso, ela é substantivamente santa e acidentalmente portadora do pecado de seus filhos. Analisando essa ambígua realidade, podia o Papa Pio XII escrever em 1943:

“Nada se pode conceber de mais glorioso, mais nobre, mais honroso do que pertencer à Igreja Santa, Católica, Apostólica e Romana, por um Chefe tão sublime, somos penetrados por um único Espírito Divino; enfim somos alimentados neste exílio terrestre por uma só doutrina e um só Pão celeste, até que finalmente tomemos parte na única e eterna bem aventurança celeste” (Pio XII – Mystici Corporis Christi n° 90 – 29/06/1943). (PR, N° 535, pp. 22 e 23).                      

A Igreja: Mãe Santa

Sobre a Igreja, escreve a maior gênio do pensamento filosófico e teológico do século V, fundador, bispo e Doutor da Igreja Santo Agostinho de Hipona:

“Visitai esta mãe, que vos gerou. Vede o que ela vos deu: uniu a criatura ao criador, dos servos fez filhos de Deus, dos escravos do demônio irmão de Cristo. Não sereis ingratos a tão grandes benefícios se lhe oferecerdes a alegria da vossa presença. Ninguém pode sentir que Deus o ama se despreza a Igreja mãe. Está mãe Santa e espiritual prepara-vos cada dia alimento espiritual (…), ela não quer que seus filhos tenham fome desse alimento. Não abandoneis esta mãe, para que ela vos sacie da abundancia de sua casa (…), vos recomende a Deus Pai como filhos dignos e vos conduza, livres e com saúde, à pátria eterna, depois de vos ter alimentado com amor”.

O renomado escritor e intelectual inglês Gilbert K. Chesterton afirmou esplendidamente: “A Igreja Católica é a única coisa que salva o homem da degradante escravidão de ser um filho de sua época”.

Conclusão

As promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo são fiéis e podemos caminhar seguros com elas. Como é maravilhoso ser membro da Igreja Católica de Cristo. Ser discípulo e missionário da Boa Nova do Salvador.Cremos nas palavras do Bom Pastor:

“Eis que eu vos envio como ovelhas entre lobos. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10, 16. 28).

“As portas do inferno nunca prevalecerão contra a minha Igreja”. (Mt 16, 18).

“Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!”. (Mt 28, 19. 20).

“Eu vos disse tais coisas para terdes paz em mim. No mundo tereis tribulações, mas tente coragem: eu venci o mundo” (Jo 16, 33).

“Mas recebereis uma força, a do Espírito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e a Samaria, e até os confins da terra” (At 1, 8).

Não existem palavras para explicitar a magnífica felicidade de pertencer à Igreja guiada e iluminada pelo divino Espírito Santo, e esta Igreja só pode ser: Una, Santa Católica e Apostólica.

Una, porque o seu modelo é de plena unidade e une todos os fiéis na comunhão em Cristo.

Santa, porque Deus santíssimo e o seu autor; Cristo entregou-se por ela, para santificá-la e torná-la santificante e o Espírito Santo a vivifica com a caridade.

Católica, porque a sua missão de pregar o Evangelho é universal. Nela contém a plenitude dos meios de salvação.

Apostólica, porque a sua origem está edificada sobre o “alicerce dos apóstolos”, porquanto ensinada, santificada e dirigida, até a volta de Cristo, pelos Apóstolos, graças a seus sucessores, os bispos em comunhão com o sucessor de Pedro.

A Santa Madre Igreja nos ama e devemos amá-la até o fim das nossas vidas.

Um só batismo, um só Deus, um só Bom Pastor, um só Espírito Consolador, uma só fé, uma só esperança e uma só Igreja Católica.


Pe. Inácio José do Vale

Professor de História de Igreja

Especialista em Ciência Social da Religião

Papa João Paulo II

A Igreja é de todos
A Igreja Católica não é do papa, não é dos bispos, nem do clero. É uma família, uma família humana na qual todos os seus membros tem co-responsabilidade. João Paulo II fez sempre suas as palavras de Cristo: “Vós sois todos irmãos”.

“Através da fé nós alcançamos o bem invisível que é a herança da Redenção do mundo operada pelo Filho de Deus. Ninguém pode se sentir “proprietário” desse bem. Todos nós somos seus destinatários. Cristo deu aos sacerdotes apenas a tarefa de administrar esse bem”. (do livro Dom e mistério de João Paulo II)

Apelo ao amor: as mensagens do Sagrado Coração de Jesus


Apelo ao amor: as mensagens do Sagrado Coração de Jesus




“Creiam na minha misericórdia; esperem tudo da minha bondade e não duvidem do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade”.



Não há como ler estas palavras e não sentir-se comovido, não é mesmo? Esta é apenas uma frase das longas revelações de Jesus Cristo à Irmã Josefa Menéndez, uma religiosa espanhola que viveu no início do século passado e teve sua vida dedicada à divulgação das mensagens de amor do Sagrado Coração de Jesus ao mundo.



Josefa Menéndez nasceu em Madrid, em 4 de fevereiro de 1890. Ainda muito jovem entrou para a Sociedade do Sagrado Coração, na França, onde muito cedo foi objeto das revelações do Divino Mestre. Teve uma vida breve, faleceu em 1923, aos 33 anos de idade. E em 30 de novembro de 1948, foi iniciado seu processo de beatificação.



Dez anos antes de se instaurar o processo, o Cardeal Eugênio Pacelli, futuro Papa Pio XII, deu a conhecer ao mundo um livro escrito pela Irmã Josefa, intitulado “Apelo ao Amor”, que relatava as experiências místicas da religiosa durante sua breve vida.



Nas revelações, encontramos em palavras pungentes a manifestação do amor infinito e aparentemente incompreensível de Deus que se entregou por nós.



Vejamos alguns trechos emocionantes:



  • •“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!”


  • •“Não é o pecado que mais fere meu Coração… O que O despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido. (…) Queria também mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados (…). Queria dar-lhes a compreender que não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim”


  • •“Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!… Atirem-se nos meus Braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres (…). Meu Coração é infinitamente sábio, mas também infinitamente santo, e como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o primeiro pecado, se vêm pedir humildemente perdão. Amo-as ainda, quando choraram o segundo pecado e, se isso se repetir, não digo um bilhão de vezes, mas milhões de bilhões. Amo-as e perdôo-lhes sempre, e lavo no mesmo sangue o último como o primeiro pecado!”


  • •“Não me canso das almas, e o meu Coração sempre espera que venham refugiar-se n’Ele, por mais miseráveis que sejam. Não tem um pai mais cuidado com o filho que é doente do que com os que têm boa saúde? Para com este filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude? Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura”.

    Palavras com timbre divino, com as quais Deus se debruça sobre nós para nos fazer compreender e sentir seu amor, seu carinho e sua compaixão infinitos. Mostra-se a nós como o melhor de todos os pais. E, ao mesmo tempo, nos atrai pela fé, pela confiança na sua misericórdia e nos dá a certeza de que seremos atendidos como se fossemos seu único filho.

 


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