Encontro de Jovens marca celebração do Jubileu de Ouro da RCC

Cerca de 5 mil jovens de 120 países participaram, entre os dias 10 e 15 de julho, em Foz do Iguaçu (PR) do Encontro Mundial de Jovens e do XXX Congresso Nacional da Renovação Carismática Católica (RCC). O evento foi organizado pelos conselhos nacional e internacional da RCC, e marca o início das celebrações do Jubileu de Ouro do movimento, que será em 2017.
A programação incluiu momentos de oração, lazer e cultura. Na manhã deste domingo, 15 de julho, o clima foi de partilha, agradecimentos e o envio dos participantes. O padre Emmanuel Tussimi, da RCC de Uganda, reforçou o chamado dos jovens à santidade e lembrou a experiência feita em seu país. “Até 1992 eram três Grupos de Oração, hoje são mais de 500 e isso aconteceu a partir dos jovens que descobriram Jesus e decidiram anunciá-lo para outras pessoas,” testemunhou.

Também estiveram presentes no evento o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro, e o assessor para a Juventude da entidade, padre Carlos Sávio. “Quando a juventude é acolhida pela Igreja ela responde de maneira alegre e comprometedora com Deus e com a sociedade também”, destacou dom Eduardo.

O papa Bento XVI enviou mensagem para os participantes do Encontro Mundial dos Jovens da RCC, através do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone. Ele destacou a importância do evento na preparação para a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro em 2013. 

A celebração eucarística de encerramento foi presidida pelo arcebispo de Belém (PA) e assessor espiritual da RCC no Brasil, dom Alberto Taveira. O presidente do Conselho Nacional da RCC Brasil, Marcos Volcan, fez um balanço positivo do encontro. “Temos a graça de ver o que muitas gerações não viram, estamos alcançando o mundo com um despertar de uma juventude extremamente vigorosa. Foram dias em que Deus consolidou em nossos corações o que Ele vinha preparando em nós há muito tempo, esta geração irá antecipar a vinda do Senhor Jesus”.

POR: CNBB / RCC BRASIL

Cruz da JMJ estará na Canção Nova em janeiro

Cruz da JMJ estará na Canção Nova em janeiro


Kelen Galvan
Da Redação




Canção Nova


Cartaz de divulgação do Acampamento Revolução Jesus de 11 a 15 de janeiro, na Canção Nova

A Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o ícone de Nossa Senhora estarão na Canção Nova no dia 14 de janeiro de 2012. Desde setembro, quando os símbolos chegaram ao país, teve início a peregrinação que, até 2013, deve passar por todos os estados, em preparação à JMJ que acontecerá no Rio de Janeiro.

A ideia da visita dos símbolos na Canção Nova surgiu com a equipe do Revolução Jesus. O pedido foi enviado à Comissão Pastoral para a Juventude da CNBB, e a solicitação foi aceita. Essa grande preparação para a JMJ acontecerá durante o acampamento Revolução Jesus que reunirá jovens de todo o país, na sede da comunidade, em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo.

Acesse
.: Confira a programação do acampamento Revolução Jesus 2012

De acordo com o responsável pela equipe, Adriano Gonçalves, “o Revolução Jesus tem sido, dentro do carisma Canção Nova, esta expressão de comunhão com a evangelização jovem. E este encontro se torna a oportunidade de demonstrar a força da unidade presente nos diversos trabalhos feitos na Igreja”.

A chegada da Cruz e do ícone de Nossa Senhora está prevista para às 11h. A acolhida será na entrada da Canção Nova e os jovens seguirão os símbolos, em procissão, até o Rincão do Meu Senhor, onde o símbolo ficará exposto para veneração até as 18h. Após esse horário, os símbolos deixam a Canção Nova e seguem viagem para continuar a peregrinação pela região nordeste.    

O sábado terá uma programação especial com pregação de Dom Roberto Lopes, padre Paulo Ricardo, Adriano Gonçalves e Missa com o presidente da da Comissão Pastoral para a Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro.

Os dois símbolos da JMJ foram dados pelo beato João Paulo II aos jovens para que os levassem por todo o mundo anunciando o Evangelho.


Nota traz esclarecimento sobre atuação de igreja na região de Prudentópolis

26/05/2011 – – Nota traz esclarecimento sobre atuação de igreja na região de Prudentópolis

O Bispo da Diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva esteve reunido nesta quarta-feira (26) no município de Prudentópolis, com Dom Volodemer Koubetch, Eparca do Rito Ucraniano Oriental  e diversos sacerdotes.

Na ocasião foi emitida uma Nota de Esclarecimento à comunidade, informando a respeito da atuação de membros de outra denominação religiosa naquela região.

LEIA A NOTA 

Católicos devem participar da vida pública

 Católicos devem participar da vida pública 

O Papa rezou na tarde desta quinta-feira o Rosário com os bispos italianos, na Basílica de Santa Maria Maior, no contexto das celebrações dos 150 anos de unidade da Itália.

Bento XVI fez um apelo a que os prelados alentem os católicos a participar da vida pública.

“A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que contaminam a dignidade do homem e a qualidade da convivência social”, disse.

“Em cada época histórica, o encontro com a palavra sempre nova do Evangelho foi manancial de civilização, construiu pontes entre os povos e enriqueceu o tecido de nossas cidades, expressando-se na cultura, nas artes e, não em último lugar, nas mil formas da caridade.”

O Papa pediu aos bispos que estimulem os fiéis leigos a “vencer todo espírito de fechamento, distração e indiferença, e a participar em primeira pessoa na vida pública”, para construir uma sociedade que respeite plenamente a dignidade humana.

Bento XVI insistiu na importância das “iniciativas de formação inspiradas na doutrina social da Igreja, para que quem esteja chamado a responsabilidades políticas e administrativas não seja vítima da tentação de explorar sua posição por interesses pessoais ou por sede de poder”.

É muito importante também – sublinhou – “apoiar a vasta rede de agregações e associações que promovem obras de caráter cultural, social e caritativo”.

Ao falar sobre a Itália, o Papa destacou que o país deve se orgulhar da presença e da ação da Igreja. Esta não persegue privilégios nem pretende substituir as responsabilidades das instituições políticas; respeitosa da legítima laicidade do Estado, está atenta em apoiar os direito fundamentais do homem”.

“A Igreja – forte por uma reflexão colegial e pela experiência direta sobre o terreno – continua oferecendo sua contribuição para a construção do bem comum, recordando a cada um seu dever de promover e tutelar a vida humana em todas as suas fases e de sustentar com os fatos a família; esta continua sendo, de fato, a primeira realidade onde podem crescer pessoas livres e responsáveis, formadas nesses valores profundos que abrem à fraternidade e que permitem enfrentar também as adversidades da vida.”

Beatificação de João Paulo II é passo anterior à santificação

Bento XVI dispensou regras e iniciou processo antes do período habitual. Saiba como um religioso se torna santo 

O processo de beatificação do Papa João Paulo II, neste domingo (1º), é um passo prévio à canonização do pontífice, morto em 2005.

Desde que se facilitou o caminho da canonização para os futuros santos, graças à reforma do Código de Direito Canônico de 1983, diminuíram os obstáculos e exigências para se chegar a santo.

São três as etapas principais pelas quais deve passar o candidato a santo: confirmação das “virtudes heroicas”, beatificação e canonização, para as quais se necessita a comprovação de pelo menos dois milagres (veja quadro abaixo).

arte beatificacao (Foto: AP)

O polonês Karol Wojtyla morreu em 2 de abril de 2005, após um pontificado que durou 27 anos. Na própria noite em que foi anunciada sua morte, a multidão presente na Praça de São Pedro pedia que ele fosse declarado santo imediatamente.

A causa de beatificação do papa é uma das mais rápidas da história. Ela teve início um mês após a morte de João Paulo II, quando seu sucessor, Bento XVI, dispensou as regras e deu início às investigações da santidade, que em geral só ocorrem cinco anos depois do falecimento.

Toda esta comoção gera uma expectativa na comunidade católica de que o pontífice também percorra rapidamente o caminho para ser considerado santo. Provavelmente, João Paulo II deve ser nomeado magno, título honorífico que só foi concedido até hoje a dois outros papas, o que colabora com o processo de canonização, diz o consultor canônico da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Hugo Cavalcante.

Cerimônia
A cerimônia de beatificação será presidida pelo Papa Bento 16 neste domingo, às 10 horas locais (4h de Brasília), na Praça São Pedro, diante de cerca de 300 mil peregrinos e delegações de 87 países.

O cardeal de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, representará a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na beatificação. O arcebispo emérito da cidade, Dom Claudio Hummes, também estará presente no evento.

O primeiro passo para o processo de beatificação geralmente é dado pela diocese à qual pertence o candidato e dificilmente antes dos cinco anos posteriores à sua morte. A conclusão pode demorar décadas ou, em alguns casos, séculos.

 Durante a investigação, primeiro se demonstra que o candidato tinha “fama de santidade” e que merece ser proposto à canonização. O postulante deve reunir toda a informação, de depoimentos até cartas e escritos, para demonstrar que o candidato praticava de forma “heroica” e continuada as virtudes da fé.

Postulante da causa de beatificação e canonização de João Paulo II, o monsenhor Slawomir Oder entregou o dossiê sobre a vida, virtudes e fama de santidade de João Paulo II em março de 2007, dois anos da morte do papa.

Todo o material recolhido na fase diocesana do processo é entregue à comissão histórica da Congregação, que certifica a ocorrência de um milagre pós-morte. Com isso, o candidato é qualificado para a beatificação, o primeiro passo para que ele se torne santo.

No caso de João Paulo II, a Congregação para a Causa dos Santos -seção da Cúria que cuida do processo de beatificação- avaliou o caso da freira francesa irmã Marie Simon-Pierre Normand que foi inexplicavelmente curada de mal de Parkinson, a mesma doença degenerativa do papa, em junho de 2005, dois meses após a morte dele.

Conforme as regras da Igreja Católica, outro milagre será necessário depois da beatificação, para que todo o processo de santificação seja finalizado.

Milagre
Demonstrar a validade de um milagre não é tarefa fácil. A Congregação para as Causas dos Santos se vale da assessoria de uma equipe de 70 médicos e vários especialistas, assim como de estudos clínicos aos quais é submetido o indivíduo supostamente curado por um milagre.

Uma primeira aproximação do fenômeno é que a cura tenha acontecido de forma instantânea, perfeita e duradoura e inexplicável cientificamente, como a de uma doença incurável ou muito difícil de se tratar.

Além da informação sobre a religiosa francesa, no dossiê sobre João Paulo II constam diversos testemunhos sobre a santidade do papa, ou das graças que as pessoas afirmam ter recebido.

São vários casos de pessoas que garantem terem sido curadas de câncer depois de rezarem para o papa. Entre os potenciais milagres, também figuraram exemplos de gravidez com riscos.

*(Com informações da BBC, France Presse e Efe)