Força Aérea envia oito aviões com ajuda a vítimas no Haiti

Força Aérea envia oito aviões com ajuda a vítimas no Haiti



Agência Brasil



A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou hoje, 13, oito aviões com o objetivo de ajudar as vítimas do terremoto de 7 graus na escala Richter, que atingiu o sul da capital do Haiti, Porto Príncipe, na tarde de ontem, 12. Segundo nota divulgada pela FAB, a prioridade será o transporte de água e de alimentos para as vítimas.

Três C-130 Hércules e um Boeing 707, já estão de prontidão no Rio de Janeiro, bem como quatro C-105 Amazonas, em Manaus. A nota informa, ainda, que ontem uma avião da FAB que transportava militares para o Haiti não conseguiu pousar em Porto Príncipe, e seguiu para São Domingos, na República Dominicana, e voltou em seguida para Boa Vista, em Roraima.

Na noite de ontem, o aeroporto da capital permaneceu fechado e, segundo a FAB, isso se deve ao fato de a reabertura depender do resultado de uma vistoria a ser realizada hoje, para verificar a integridade da pista.

Até agora foram confirmadas a morte de cinco brasileiros – a coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns Neumann e quatro militares da Força de Paz: o primeiro-tenente Bruno Ribeiro Mário, o segundo-sargento Davi Ramos de Lima, o soldado Antônio José Anacleto e o soldado Tiago Anaya Detimermani, do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado ma cidade paulista de Lorena.

Luto pela morte de Zilda Arns


Governador do Paraná decreta luto pela morte de Zilda Arns



O governador do Paraná, Roberto Requião, que está em Brasília, decretou luto oficial de três dias no estado pela morte de médica e sanitarista Zilda Arns. No twitter, Requião afirma que perdeu uma grande amiga, e sua morte representa grande perda para o Brasil e dor para os amigos.



Zilda Arns Neumann, 75 anos, médica pediatra e sanitarista, foi fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).


Era representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Nascida em Forquilhinha (SC), residia em Curitiba (PR), tinha cinco filhos e dez netos. Ela escolheu a medicina como missão e dedicou-se à saúde pública.


Em 1980 foi convidada para coordenar a campanha de vacinação Sabin, de combate à primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), e criou um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.


Em 1983, a pedido da CNBB ela cria a Pastoral da Criança junto com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres.


Ela dizia que a educação das mães por líderes comunitários capacitados era a melhor forma de combater a maior parte das doenças que pode ser facilmente prevenidas e a marginalidade das crianças.


A Pastoral acompanha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores seis anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros. São mais de 260 mil voluntários.


Por seu trabalho na área social, Zilda Arns recebeu diversas condecorações. Em 2006 foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz junto com mulheres de todo o mundo selecionadas pelo Projeto 1000 Mulheres, de uma associação suíça.

Saiba mais sobre Zilda Arns e seu trabalho
.: Pastoral da Criança recebe prêmio do Unicef
.: Zilda Arns é nova honorária da Academia Nacional de Medicina

Papa destaca encontro ecumênico, com acadêmicos e jovens



Papa destaca encontro ecumênico, com acadêmicos e jovens



Da Redação, com Rádio Vaticano




”Foi com muito gosto que me encontrei com os jovens, para os encorajar a edificarem sobre o melhor das tradições desta nação”.


O Papa Bento XVI concluiu nesta segunda-feira, 28, sua viagem apostólica à República Tcheca. No discurso de despedida, no aeroporto de Praga, o Santo Padre agradeceu pela generosa hospitalidade durante sua breve permanência no país e recordou os diversos momentos de sua visita, fazendo questão de sublinhar, especialmente, o encontro ecumênico, o encontro com os acadêmicos e com os jovens.

“O encontro com as outras comunidades cristãs trouxe-me ao espírito a importância do diálogo ecumênico nesta terra que muito sofreu com as consequências da divisão religiosa nos tempos da Guerra dos Trinta Anos. Muito se fez já para cicatrizar as feridas do passado e têm-se dado passos decisivos no caminho da reconciliação e da verdadeira unidade em Cristo”, destacou.

E precisamente, “para consolidar mais ainda estes sólidos alicerces”, prosseguiu Bento XVI, “a comunidade acadêmica tem um importante papel a desempenhar, através de uma busca da verdade, livre de qualquer compromisso. Foi com prazer que tive a oportunidade de me deter com representantes das universidades do país, exprimindo a minha estima pela nobre vocação a que dedicam a sua vida”.

Finalmente, uma referência muito particular ao encontro com os jovens, por ocasião da Missa celebrada no dia de São Venceslau. “Foi com muito gosto que me encontrei com os jovens, para os encorajar a edificarem sobre o melhor das tradições desta nação, particularmente da sua herança cristã”, disse o Papa.

E Bento XVI concluiu as suas palavras de despedida de Praga citando uma frase atribuída ao escritor Franz Kafka: “O que mantém a capacidade de ver a beleza nunca envelhece”. “Se os nossos olhos permanecerem despertos para a beleza da Criação divina e os nossos espíritos para a sua verdade, temos então a esperança de permanecer jovens e de construir um mundo que reflita algo da beleza divina, inspirando as gerações futuras a fazerem outro tanto”, concluiu o Papa.

O Papa encerrou seu discurso de despedida invocando o Menino Jesus de Praga, a fim de que continue inspirando e conduzindo o presidente Klaus e todas as famílias da nação tcheca. “Que Deus a todos vos abençoe!”, concluiu.

Concluída a cerimônia, às 18h15 locais (13h15 do Brasil), o Airbus A319, com o Papa e comitiva a bordo, deixou o aeroporto de Praga com destino ao aeroporto romano Ciampino, onde deverá chegar por volta das 20h locais (15h do Brasil).

Em seguida, o Santo Padre prosseguirá de automóvel para a residência pontifícia de Castel Gandolfo, concluindo assim a sua 13º viagem apostólica internacional, que teve como lema “O amor de Cristo é a nossa força”.



 http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=274222

Ano Catequético Nacional



Ano Catequético Nacional
A educação da pessoa na fé



Estamos vivendo em um mundo cada vez mais descristianizado em face do constante materialismo que toma conta de toda a estrutura da sociedade. Há um constante apelo da mídia para que o homem se torne cada vez mais loucamente um ser consumidor, quer de bens materiais, quer da indústria do lazer, quer, também, de uma cultura dirigida sempre para o mundo material e hedonista. Já não temos mais grandes pensadores cristãos que influenciem as abaladas estruturas de nossa sociedade.


A preocupação da Igreja no Brasil, em consonância com o “Documento de Aparecida” proclamou na sua 44ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada em 2006, que o ano de 2009 é o Ano Catequético Nacional. O propósito dessa iniciativa é que a catequese se torne caminho para o discipulado. Com esse objetivo se pretende impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: dioceses, prelazias, paróquias, comunidades, pastorais e movimentos.


Os bispos, os párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ano, cujo ponto alto se dará com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.


O Catecismo da Igreja Católica (CIC), referindo-se à Encíclica “Catechesi Tradendae”, define a catequese como “educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã” (cf. item 4, do prólogo do CIC).


Ao lado desse objetivo, digamos pessoal, a catequese deriva para o anúncio do Evangelho ou pregação para suscitar a fé, buscar as razões de crer, concretizar experiências cristãs, celebração dos sacramentos, integração da comunidade eclesial e, especialmente, vir a ser testemunho apostólico e missionário (idem, idem, item 6).


Proclamado o Ano Catequético como caminho para o discipulado, pretende-se que esse serviço eclesial se torne um veículo eficiente de uma nova evangelização de toda sociedade, hoje, como dissemos, marcada pelo materialismo e, principalmente, para um mundo que procura prescindir de Deus e dos valores evangélicos.


Deus, com efeito, infinitamente perfeito e feliz em si mesmo, em uma explosão do amor intratrinitário, criou livremente o homem, objetivando que este participasse da sua vida bem-aventurada. Sempre, por muitos sinais, o Senhor procura estar sempre ao lado do homem, chamando-o a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as forças. Dispersos pelo pecado, todos os homens são chamados para a unidade da Sua família. Faz isso, especialmente, através de seu Filho, Jesus Cristo, que foi enviado a essa nossa terra, como Salvador e Redentor e n’Ele e por Ele, convocando-os a se tornarem – no Espírito Santo – Seus filhos adotivos e, consequentemente, herdeiros da sua vida bem-aventurada.


Para que esse chamado ressoe e tome conta de toda a terra, Cristo enviou discípulos escolhidos, dando-lhes um ordenamento: “Ide, fazei que todas as nações se tornem discípulas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus, 28, 19-20). Esse mandado do Senhor também se dirige a todos os cristãos de hoje e de todos os tempos.


O grande esforço catequético, segundo o texto básico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), vem centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (cf. Lucas 24,13-35).


Esse texto está organizado em três partes, seguindo o método ver-julgar-agir, resgatado e valorizado no Documento de Aparecida (DAp 19) e presente também no Diretório Nacional de Catequese (DNC 157).


A primeira parte refere-se ao encontro com o Ressuscitado: “Aprender, caminhando com o Mestre”; a segunda parte se fundamenta na palavra do ressucitado: “Aprender ouvindo o Mestre”; e a terceira dá ênfase à missão: “Aprender, agindo com o Mestre”. Note-se, por fim, segundo o texto do apóstolo Mateus, que o mandado do Senhor é no sentido de que as nações se tornem discípulas aprendendo a observar aquilo que os apóstolos aprenderam dos ensinamentos de Jesus e, assim, a missão pressupõe a catequese, ou seja, o aprendizado de tudo o que foi ensinado pelo Senhor.


Dessa forma, com efeito, a catequese é o caminho para o discipulado e, uma vez discípulo, o cristão se torna um agente efetivo da Evangelização do mundo e cumpre o mandado do Senhor: Ide, fazei discípulos, batizando e ensinando a observar o que o Senhor ordenou.



Dom Eurico dos Santos Veloso



 

Ato público em defesa da vida 2009

Ato público contra o aborto neste sábado em São Paulo




SÃO PAULO, terça-feira, 24 de março de 2009 (ZENIT.org).- Movimentos Pró-Vida no Brasil realizam no próximo sábado um «Grande Ato Público de Defesa da Vida». O evento acontece neste 28 de março, às 10h, na praça da Sé, em São Paulo.

O cartaz de convocatória do ato público recorda que se o Projeto de Lei 1135/91, em tramitação no Congresso Nacional, for aprovado, o aborto estará permitido no Brasil até o nono mês de gravidez.