No PT, quem se posiciona contra o aborto enfrenta Comissão de Ética


No PT, quem se posiciona contra o aborto enfrenta Comissão de Ética


A Executiva Nacional do PT acatou representação, por esse motivo, contra o deputado federal Luiz Bassuma (PT/AC).

A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) acatou esta semana uma representação da Secretaria de Mulheres, datada de 8 de maio, através da qual foi solicitada a instalação de uma Comissão de Ética para avaliar a atuação dos deputados Henrique Afonso (AC) e Luiz Bassuma (BA), no que diz respeito ao descumprimento de resoluções do partido acerca do aborto.

Em setembro de 2007, após muita polêmica, o 3º Congresso Nacional do partido consensuou sobre a defesa da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento de todos os casos no serviço público.

Isto significa que, nas diferentes instâncias em que atuam, petistas devem respeitar esta direção, e a demanda é pela expulsão de quem não acatar as resoluções partidárias relativas aos direitos e à autonomia das mulheres. (grifo nosso)

Esta não tem sido, de modo algum, a postura de vários deputados, com destaque para Luiz Bassuma, que afronta o partido e a Secretaria de Mulheres do PT com sua ação incisiva no Congresso Federal. Ele tem defendido e apresentado projetos de lei retrógrados, e atualmente presidente a Frente Parlamentar pela Vida – Contra o Aborto. Esta inserção lhe conferiu ontem, 28, legitimidade para discorrer contra a liberalização do aborto por anencefalia, no STF, indo mais uma vez na contramão das diretrizes partidárias.

Sete testemunhas deverão ser ouvidas, e materiais gravados poderão servir de prova para atestar posturas antiabortistas. Para as petistas que empunham esta bandeira na esturtura partidária a vitória é simbólica. Entretando, não há ilusões. O fato da Comissão Executiva acatar a demanda das mulheres é um começo, mas as pressões serão fortes para barrar o processo, cujo desfecho dependerá do jogo de forças dentro do PT, o que em ano eleitoral ganha um adicional de complicação.

Angela Freitas/ Instituto Patrícia Galvão

http://www.puggina.org/curtas/news.php?detail=n1220962595.news

Data Publicação: 12/09/2008

Eleições


O papel dos cristãos nas eleições


Seu exercício de cidadania constrói uma sociedade mais justa


A principal arma dos cidadãos no regime democrático é o voto. É através dele que o povo pode fazer valer a sua vontade e o seu legítimo poder. É pelo voto que cada cidadão participa dos destinos de sua nação. É pelo voto que ajuda a nação a mudar de rumo, que elimina os maus governantes, etc.


Diz a nossa Constituição que “todo poder emana do povo e que em seu nome é exercido”. Portanto, como dizem os sociólogos, “todo povo tem o governo que merece”. O governante sai do meio do povo e é escolhido pelo povo.


O cristão precisa exercer sua cidadania na construção de uma sociedade justa e solidária. Por isso é importante despertar o senso global das responsabilidades políticas.


Se o povo sabe votar bem e escolher homens e mulheres honestos e capazes para dirigir a cidade, o estado e a nação, então, esse povo terá bons governantes, honestos e justos, que saberão priorizar bens os recursos públicos, os impostos pagos pelos cidadãos, etc. No entanto, se o povo votar mal, escolher seus governantes por motivos escusos e egoístas, interesseiros, sem escolher bem os candidatos, então, terá certamente governantes que serão politiqueiros, e não políticos. Qual é a diferença entre uns e outros?


O político verdadeiro é aquele que governa e dirige “para o bem comum”; para o bem do povo; priorizando certamente os mais necessitados e as medidas mais urgentes que beneficiem a todos de modo geral. O verdadeiro político decide em função do bem comum e não de seus interesses eleitoreiros ou corruptos. Infelizmente muitos deles “se servem da política” ao invés de servir ao povo; muitos fazem da oportunidade de exercer um cargo público uma maneira de se enriquecer, empregar os familiares mais próximos, etc. É por isso que hoje o conceito dos políticos está lá em baixo; mas o povo tem culpa também nisso, pois é ele quem elege esses maus políticos. Se o povo escolhesse melhor, com mais consciência e seriedade, conhecendo cada um, as coisas seriam diferentes.


O verdadeiro político olha somente para o bem dos cidadãos e não para os seus interesses pessoais; não fica de olho “na próxima eleição”, mas realiza hoje o que é necessário para a cidade e para o povo, independente se isto ou aquilo que faz vai lhe dar mais ou menos votos. Alias, o que dá voto é exatamente o bom governo, a honestidade e o caráter do governante.


Quantas obras importantes e urgentes de serem realizadas não são feitas, simplesmente porque “não dão votos”. Mas, a politicagem um dia aparece clara aos olhos do povo. Disse alguém que é possível enganar a muitos durante pouco tempo, ou a poucos durante muito tempo, mas que é impossível enganar a todos o tempo todo. Um dia a casa cai.


Para o cristão, a política tem uma importância enorme, tanto para aquele que é simples eleitor, como para aquele que é candidato a algum cargo. O eleitor cristão precisa ter em mente que quando ele vota está exercendo um certo poder, e Jesus disse que todo poder vem do alto e é dado por Deus.


Nos regimes totalitários, como o comunismo, o povo não pode votar com liberdade; as eleições são “simulacros de eleições”; mas nas verdadeiras democracias o povo vota livremente. Então o cristão tem dupla responsabilidade de votar bem, como cristão e como cidadão.


É pecado “vender” o seu voto ou votar mal; isto é, dar o seu voto a alguém que não merece, que ele sabe que não é competente e nem honesto. O cristão não pode votar com “segundas intenções”, só porque aquele candidato vai-lhe ajudar depois de eleito, com um emprego, facilidades outras, etc. O cristão deve votar com a consciência, escolhendo entre todos os candidatos o melhor, independente de interesses, sentimentalismos ou grau de parentesco ou amizade.


Também disso vamos prestar contas a Deus um dia.


O cristão não pode votar em candidatos que sejam inimigos da fé católica ou da Igreja; especialmente aqueles que apóiam os procedimentos morais condenados pela Igreja: aborto, distribuição de “camisinhas”, distribuição de pílulas do dia seguinte, que são abortivas, eutanásia, manipulação de embriões, etc.


No entanto; às vezes o cristão pode se ver diante de uma situação em que não sabe em quem votar, uma vez que nenhum dos candidatos merecem o seu voto e não lhe inspiram confiança. O que fazer? Votar em branco? Anular o voto? Não; esta medida não resolve nada porque alguém será eleito de qualquer forma.


O que se deve fazer é votar no “menos ruim”, já que todos lhe parecem ruins. Votando em branco ou anulando o voto, podemos estar beneficiando o mais ruim.


Para que o cristão tenha uma participação ativa na política é necessário incentivar o levantamento e o debate dos problemas sociais em cada município, os problemas do estado e do pais. Sem informação, sem estar inteirados dos problemas do povo, não se pode votar bem. É importante participar de debates, diálogos entre amigos e familiares no sentido de instruir os que não têm informações corretas para que não sejam manipulados pelas propostas eleitoreiras.


 


Felipe Aquino


 

Homilia do papa: missa final da Jornada Mundial da Juventude 2008

20-Jul-2008 

Santa Missa na XXIII Jornada Mundial da Juventude no Hipódromo de Randwick
Homilia do Santo Padre



Queridos amigos,


«Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós» (Act 1, 8). Vimos hoje cumprida esta promessa. No dia de Pentecostes, como ouvimos na primeira leitura, o Senhor ressuscitado, sentado à direita do Pai, enviou o Espírito sobre os discípulos reunidos no Cenáculo. Com a força deste Espírito, Pedro e os Apóstolos foram pregar o Evangelho até aos confins da terra. Em cada idade e nas mais diversas línguas, a Igreja continua a proclamar pelo mundo inteiro as maravilhas de Deus, convidando todas as nações e povos a abraçar a fé, a esperança e a nova vida em Cristo.



(…) Rezo para que esta grande assembleia, que congrega jovens «de todas as nações que há debaixo do céu» (Act 2, 5), se torne um novo Cenáculo. Que o fogo do amor de Deus desça sobre os vossos corações e os encha, a fim de vos unir cada vez mais ao Senhor e à sua Igreja e enviar-vos, como nova geração de apóstolos, para levar o mundo a Cristo.


(…) De facto, em cada Missa o Espírito Santo, invocado na oração solene da Igreja, desce novamente não só para transformar os nossos dons do pão e do vinho no Corpo e no Sangue do Senhor, mas também para transformar as nossas vidas fazendo de nós, com a sua força, «um só corpo e um só espírito em Cristo».
Mas, o que é este «poder» do Espírito Santo? É o poder da vida de Deus. É o poder do mesmo Espírito que pairou sobre as águas na alvorada da criação e que, na plenitude dos tempos, levantou Jesus da morte. É o poder que nos conduz, a nós e ao nosso mundo, para a vinda do Reino de Deus. No Evangelho de hoje, Jesus anuncia que começou uma nova era, na qual o Espírito Santo será derramado sobre a humanidade inteira (cf. Lc 4, 21). Ele próprio, concebido por obra do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, veio habitar entre nós para nos trazer este Espírito. Como fonte da nossa vida nova em Cristo, o Espírito Santo é também, de modo profundamente verdadeiro, a alma da Igreja, o amor que nos une ao Senhor e entre nós e a luz que abre os nossos olhos para verem as maravilhas da graça de Deus ao nosso redor.


Aqui na Austrália, nesta grande «Terra Austral do Espírito Santo», tivemos todos uma inesquecível experiência da presença e da força do Espírito na beleza da natureza. (…) Também aqui, nesta grande assembleia de jovens cristãos vindos de todo o mundo, tivemos uma experiência concreta da presença e da força do Espírito na vida da Igreja. Vimos a Igreja na profunda verdade do seu ser: Corpo de Cristo, comunidade viva de amor, que engloba pessoas de toda a raça, nação e língua, de todos os tempos e lugares, na unidade que brota da nossa fé no Senhor ressuscitado.


A força do Espírito não cessa jamais de encher de vida a Igreja. (…)


No entanto esta força, a graça do Espírito, não é algo que possamos merecer ou conquistar; podemos apenas recebê-la como puro dom. O amor de Deus pode propagar a sua força, somente quando lhe permitimos que nos mude a partir de dentro. Temos de O deixar penetrar na crosta dura da nossa indiferença, do nosso cansaço espiritual, do nosso cego conformismo com o espírito deste nosso tempo. Só então nos será possível consentir-Lhe que acenda a nossa imaginação e plasme os nossos desejos mais profundos. Eis o motivo por que é tão importante a oração: a oração diária, a oração privada no recolhimento dos nossos corações e diante do


Santíssimo Sacramento e a oração litúrgica no coração da Igreja. A oração é pura receptividade à graça de Deus, amor em acto, comunhão com o Espírito que habita em nós e nos conduz através de Jesus, na Igreja, ao nosso Pai celeste. Na força do seu Espírito, Jesus está sempre presente nos nossos corações, esperando serenamente que nos acomodemos em silêncio junto d’Ele para ouvir a sua voz, permanecer no seu amor e receber a «força que vem do Alto», uma força que nos habilita a ser sal e luz para o nosso mundo.


(…) Amados jovens, permiti que vos ponha agora uma questão. E vós o que é que deixareis à próxima geração? Estais a construir as vossas vidas sobre alicerces firmes, estais a construir algo que há-de durar? Estais a viver a vossa existência de modo a dar espaço ao Espírito no meio dum mundo que quer esquecer Deus ou mesmo rejeitá-Lo em nome de uma falsa noção de liberdade? Como estais a usar os dons que vos foram dados, a «força» que o Espírito Santo está pronto, mesmo agora, a derramar sobre vós? Que herança deixareis aos jovens que virão? Qual será a diferença impressa por vós?


A força do Espírito Santo não se limita a iluminar-nos e a consolar-nos; orienta-nos também para o futuro, para a vinda do Reino de Deus. Que magnífica visão duma humanidade redimida e renovada entrevemos na nova era prometida pelo Evangelho de hoje! (…) A efusão do Espírito de Cristo sobre a humanidade é um penhor de esperança e de libertação contra tudo aquilo que nos depaupera. Tal efusão dá nova vista ao cego, manda livres os oprimidos, e cria unidade na e com a diversidade (cf. Lc 4, 18-19; Is 61, 1-2). Esta força pode criar um mundo novo, pode «renovar a face da terra» (cf. Sal 104, 30).


Uma nova geração de cristãos, revigorada pelo Espírito e inspirando-se a uma rica visão de fé, é chamada a contribuir para a edificação dum mundo onde a vida seja acolhida, respeitada e cuidada amorosamente, e não rejeitada nem temida como uma ameaça e, consequentemente, destruída. Uma nova era em que o amor não seja ambicioso nem egoísta, mas puro, fiel e sinceramente livre, aberto aos outros, respeitador da sua dignidade, um amor que promova o bem de todos e irradie alegria e beleza. Uma nova era na qual a esperança nos liberte da superficialidade, apatia e egoísmo que mortificam as nossas almas e envenenam as relações humanas. Prezados jovens amigos, o Senhor está a pedir-vos que sejais profetas desta nova era, mensageiros do seu amor, capazes de atrair as pessoas para o Pai e construir um futuro de esperança para toda a humanidade.


O mundo tem necessidade desta renovação. Em muitas das nossas sociedades, ao lado da prosperidade material vai crescendo o deserto espiritual: um vazio interior, um medo indefinível, uma oculta sensação de desespero.
Quantos dos nossos contemporâneos escavaram para si mesmos cisternas rotas e vazias (cf. Jer 2, 13) à procura desesperada de sentido, daquele sentido último que só o amor pode dar!? Este é o dom grande e libertador que o Evangelho traz consigo: revela a nossa dignidade de mulheres e homens criados à imagem e semelhança de Deus; revela a sublime vocação da humanidade, que é a de encontrar a própria plenitude no amor; desvenda a verdade sobre o homem, a verdade sobre a vida.


Também a Igreja tem necessidade desta renovação. Precisa da vossa fé, do vosso idealismo e da vossa generosidade, para poder ser sempre jovem no Espírito (cf. Lumen gentium, 4). (…) A Igreja tem uma especial necessidade do dom dos jovens, de todos os jovens. Ela precisa de crescer na força do Espírito, que agora mesmo vos enche de alegria a vós, jovens, e vos inspira a servir o Senhor com entusiasmo. Abri o vosso coração a esta força. Dirijo este apelo de forma especial àqueles que o Senhor chama à vida sacerdotal e consagrada. Não tenhais medo de dizer o vosso «sim» a Jesus. (…)


Que significa receber o «selo» do Espírito Santo? Significa ficar indelevelmente marcados, inalteravelmente mudados, significa ser novas criaturas. Para aqueles que receberam este dom, nada mais pode ser como antes. Ser «baptizados» no Espírito significa ser incendiados pelo amor de Deus. «Beber» do Espírito (cf. 1 Cor 12, 13) significa ser refrescado pela beleza do plano de Deus sobre nós e o mundo, e tornar-se por sua vez uma fonte de refrigério para os outros. Ser «selados com o Espírito» significa além disso não ter medo de defender Cristo, deixando que a verdade do Evangelho permeie a nossa maneira de ver, pensar e agir, enquanto trabalhamos para o triunfo da civilização do amor. (…)


Amados jovens de língua portuguesa, queridos amigos em Cristo! Sabeis que Jesus não vos quer sozinhos; disse Ele: «Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador para estar convosco para sempre, o Espírito da verdade (…) que vós conheceis, porque habita convosco e está em vós» (Jo 14, 16-17). É verdade! Sobre vós desceu uma língua de fogo do Pentecostes: é a vossa marca de cristãos. Mas não foi para a guardardes só para vós, porque «a manifestação do Espírito é dada a cada um para proveito comum» (1 Cor 12, 7). Levai este Fogo santo a todos os cantos da terra. Nada e ninguém O poderá apagar, porque desceu do céu. Tal é a vossa força, caros jovens amigos! Por isso, vivei do Espírito e para o Espírito!



A versão integral dos discursos pronunciados pelo Santo Padre está disponível no site da Santa Sé www.vatican.va e nas várias edições do jornal L’Osservatore Romano.Fonte: www.radiovaticana.org 

Esperança para os bebês















Esperança para os bebês





Células-tronco: Entre a Ilusão e a Realidade


Células-tronco: Entre a Ilusão e a Realidade

Dr. Frei Antônio Moser
Assessor da CNBB para assuntos de bioética

AssessoriaDr. Frei Antônio MoserAo longo da história, em todas as civilizações, sempre houve algum tipo de santuário, onde as pessoas buscavam a cura de seus males. Como também, em todos os tempos a maior parte das pessoas sempre acreditou num Ser transcendente que as ajuda a encontrar um sentido para suas vidas e até para seus sofrimentos.


Hoje vivemos um certo paradoxo. Por um lado cresce o número dos descrentes, e por outro cresce o número dos que crêem. Só que enquanto uns crêem em Deus, outros, lançam sua confiança inteiramente no que denominam de ciência.


Graças a Deus as várias ciências estão progredindo e muito rapidamente. Graças a Deus sobretudo o campo da medicina tem conhecido grandes avanços nestes últimos tempos, oferecendo melhores condições básicas de vida e eventualmente condições para a cura de certos males, ou ao menos algum alívio.


Infelizmente, certos grupos que se auto denominam de cientistas, e isto de maneira exclusiva (só nós é que sabemos e podemos), mais parecem regredir a tempos imemoriais do que acompanhar a marcha das verdadeiras ciências. Mais claramente: ao mesmo tempo que negam Deus e milagres, criam ilusões de forças estranhas e milagrosas, capazes de debelar todos os males.


Nem é preciso dizer que se trata das células tronco. Maravilhosas sim, apenas que é preciso saber que elas fazem parte de uma verdadeira rede de mecanismos que agem sempre de maneira conjugada e remetem sempre para muitos fatores ao mesmo tempo. Ademais é preciso conhecer e respeitar suas propriedades.


Claro que todos queremos e devemos fazer o possível para ajudar os portadores dos mais diversos tipos de deficiências, provenientes das mais diversas causas. O que não podemos fazer é criar nestas pessoas a ilusão de curas mágicas. Criar ilusões não é socorrer os que sofrem: é plantar neles as sementes da desilusão. Ilusão não se confunde com esperança: a primeira, depois de algum tempo, leva ao desespero; a segunda, fundamentada numa concepção realista da vida, jamais decepciona: ela dá forças para enfrentar as contradições que todos, de uma maneira ou de outra, mais cedo ou mais tarde, terão que enfrentar.