Manifestaçao em Brasilia

08.05.2007


Manifestação contra aborto reúne católicos e evangélicos


 


Uma passeata contra o aborto reuniu católicos e evangélicos, em Brasília. Os cerca de mil manifestantes se encontraram em frente à Catedral. Depois, percorreram a Esplanada dos Ministérios. Integrantes da Frente Parlamentar em Defesa da Vida também participaram. Um manifesto contra a legalização do aborto foi entregue ao vice-presidente José Alencar.


O presidente Lula disse, nesta terça-feira, que, ao longo de sua vida política, tem dito ser contrário ao aborto, mas que o assunto deve ser tratado como uma questão de saúde pública.  Assessores do Palácio do Planalto afirmaram que não é intenção do presidente discutir esse tema com o papa Bento XVI.


 


http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1535091-3586,00.html

IGREJA NO MÉXICO AMEAÇA EXCOMUNGAR LEGISLADORES FAVORÁVEIS À LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

Cidade do México, 24 abr (RV) – A Arquidiocese de Cidade do México ameaça excomungar os legisladores que votarem a favor da legalização do aborto na capital mexicana. A votação do projeto de lei que tornará a prática do aborto legal em Cidade do México está prevista para esta terça-feira.

Segundo analistas políticos, é quase certa a aprovação da lei pela Assembléia Legislativa da capital mexicana. Em entrevista a uma emissora de rádio local, o porta-voz da Arquidiocese, Hugo Valdemar, disse que se o projeto for aprovado “estarão automaticamente excomungados os legisladores batizados”. O porta-voz disse que a Igreja mexicana “está muito triste” com a proposta de lei, porque nela “há uma ofensa a Deus”.

O projeto tem causado grande polêmica no México _ o segundo maior país católico do mundo, atrás apenas do Brasil. Segundo as pesquisas, o tema divide os mexicanos, sem que haja uma clara maioria a favor ou contra o projeto de lei.

Ontem, milhares de manifestantes participaram de uma passeata contra a legalização do aborto em Cidade do México. Eles pediram aos legisladores da capital, que não aprovassem a lei. Na semana passada, a Igreja local divulgou uma carta de Bento XVI, pedindo aos bispos mexicanos para lutarem contra a legalização do aborto.

Se aprovado, o projeto se aplicará apenas à capital e permitirá o aborto eletivo até o terceiro mês de gravidez. (AL)

Temporão enfrenta novo protesto contra aborto na BA

16/04/2007
 – Agência Estado


Em visita a Salvador (BA), onde inaugurou mais uma unidade da Farmácia do Povo na manhã de hoje, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a enfrentar manifestações contra a legalização do aborto, a exemplo do que aconteceu na segunda-feira passada, em Fortaleza (CE). Integrantes do Movimento Nacional Contra o Aborto, da Frente Parlamentar pela Vida e Contra o Aborto e de movimentos religiosos diversos levaram faixas e cartazes para protestar contra as propostas de realização de plebiscito sobre a descriminalização da prática.



“A vida é um direito inviolável do ser humano e deve ser garantido pelo Estado”, afirmou o deputado Luiz Bassuma (PT-BA), articulador do protesto e líder da frente parlamentar que, segundo ele, já conta com 189 deputados. Ao fim da manifestação, que durou cerca de uma hora e meia, o ministro recebeu, dos manifestantes, um “filme científico”, segundo os próprios, que trata sobre o tema.

Ministro da saúde enfrenta protesto contra aborto no CE

10/04/2007

Por Redação, com agências de notícias – de Fortaleza   
   
Trazida novamente ao debate no final do mês passado, quando a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou um plebiscito sobre o assunto, a proposta de legalização do aborto foi alvo de um barulhento protesto nesta terça-feira em Fortaleza (CE), reunindo cerca de cem pessoas. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que se manifestou publicamente a favor do plebiscito, foi vaiado durante um evento para divulgar programas de saúde do governo. Para garantir a segurança do ministro, foram chamados policiais militares, guardas municipais e seguranças. Não houve tumulto.


Liderados pelo presidente da Frente Parlamentar Contra o Aborto, o deputado federal Luiz Bassuma (PT-BA), os manifestantes gritavam palavras de ordem, como ‘Diga não ao aborto e sim à vida’. Também colocaram quatro faixas nas arquibancadas do ginásio. Uma delas questionava: ‘O Ministério é da Saúde ou da Morte?’.


Nesta terça-feira, o ministro da Saúde voltou a defender sua posição no evento em Fortaleza, dizendo que apóia a realização do plebiscito porque entende que o tema merece ser debatido pelos brasileiros. – O aborto é uma ferida aberta no país. Essa questão é importantíssima do ponto de vista da saúde pública. A discriminação e a tentativa de abafar a realidade levam sofrimento e morte às mulheres e às famílias – disse. O ministro também rebateu o argumento de que não seria a favor da vida, lembrando que tem quatro filhos.


O projeto que descriminaliza o aborto está parado na Câmara. Mas a questão voltou à tona em 2006 com a discussão do uso de células-tronco embrionárias para pesquisa e terapia, aprovado na Lei de Biossegurança e contestado no Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 20, a corte reunirá em Brasília médicos e cientistas para discutir quando começa a vida. Embora ligado ao uso de células-tronco, o debate reacende a polêmica sobre o aborto.
 

Parlamentares contrários ao aborto questionam declarações do ministro da Saúde a favor dessa prática

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil


    
 Brasília –
 A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida e Contra o Aborto vai pedir audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para questioná-lo sobre as declarações do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, favoráveis ao aborto. “Temos de saber do presidente se essa é uma posição de governo ou uma posição isolada do ministro da Saúde”, disse o presidente da frente, deputado José Bassuma (PT-BA).


No último dia 28, Temporão discutiu com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a possibilidade de legalização do aborto. Segundo o ministro, a legalização possibilitaria a redução do número de mulheres mortas em abortos feitos em clínicas clandestinas. Temporão também reafirmou a intenção de realizar um plebiscito para que a população apresente sua opinião sobre o tema.



Os 175 deputados e senadores que fazem parte da Frente ainda se mostraram contrários ao projeto aprovado no Senado na semana passada, que prevê a realização de plebiscitos para vários assuntos, entre eles, a legalização do aborto.


Bassuma disse que, como o direito à vida é uma cláusula pétrea da Constituição (que não pode ser alterada), não é possível fazer plebiscito sobre o assunto. “Um plebiscito seria inconstitucional, porque não se pode opinar sobre um assunto que o povo já colocou como cláusula pétrea, que não pode ser mudada”, disse.


De acordo com Bassuma, além da audiência com Lula, a frente deve pedir uma audiência com o Papa Bento XVI, em sua visita ao Brasil em maio, e realizar em junho uma passeata com movimentos sociais em Brasília para cobrar do governo políticas públicas para evitar os abortos clandestinos.


Ele disse que é preciso haver outras formas de combater uma gravidez indesejada, como a prevenção por meio da pílula anticoncepcional ou até uma política de adoção, para que as mães possam dar seus bebês a outras famílias.