Namoro, vivendo juntos o amor recíproco

 


Namoro, vivendo juntos o amor recíproco


Com a afetividade desordenada o namoro não poderá ser feliz


A juventude é uma bela época da vida. É nesta fase em que tomamos as decisões mais importantes: que profissão escolher, com quem se casar, como viver a vida religiosa, etc. É o momento em que o jovem desperta para a busca de sua complementação com uma pessoa do outro sexo, ou então decide abrir mão da vida conjugal para ser inteiramente de Deus.



Qualquer que seja o caminho escolhido, serão sempre muito fortes para o jovem a sua afetividade e a sua sexualidade, duas forças enormes que Deus colocou em nós e que não deu aos animais. Bem orientadas e usadas, essas duas belas energias nos fazem felizes, mas, desequilibradas, podem gerar muitas dores e lágrimas.



A vida do homem e da mulher, vivendo juntos no amor recíproco que os faz crescer e multiplicar (cf. Gn 1,28), é um belo desígnio de Deus, que quis fazer do casal humano a “fonte da vida”. Sem respeitar esse projeto de Deus, jamais o homem, a mulher e a humanidade serão felizes. Somente quem criou o homem pode dizer como ele deve viver; ninguém mais.



Mas para que tudo isso aconteça bem, para que cada homem e cada mulher vivam esta realidade, é preciso que sejam saudáveis em sua afetividade e em sua sexualidade, pois por meio dessas faculdades passará a estrada do amor e da vida. Portanto, cada um precisa cuidar de si mesmo para poder fazer o outro feliz.



Se a afetividade e a sexualidade forem desordenadas no jovem, o seu namoro não poderá ser feliz, pois haverá muitos problemas. Corre-se o risco de se fazer dele [namoro] não um tempo bonito de “conhecer o outro” e de crescer juntos, mas uma aventura dominada e perdida no turbilhão das paixões, com muitos riscos e destruições.



Quando o jovem encontra o equilíbrio na sua afetividade e sexualidade, logo entende o enorme valor da castidade até o casamento, que será para ele como uma escola de amadurecimento pessoal em preparação para o matrimônio.


(Artigo extraído do livro “A cura da nossa sexualidade e afetividade”)



Felipe Aquino